Projeto Proteger atende famílias do Baixo Madeira durante sete dias

Projeto Proteger atende famílias do Baixo Madeira durante sete dias

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Foto: Divulgação

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Uma iniciativa da prefeitura municipal de Porto Velho, realizada através das secretarias municipais de Assistência Social, de Educação, de Saúde e da Defesa Civil do município, levou atendimentos a mais de 20 comunidades ribeirinhas durante sete dias. Desde 2006, a caravana do Projeto Proteger atende às comunidades ribeirinhas atingidas pelas enchentes do rio Madeira e também as famílias em situação de vulnerabilidade social nos distritos do Baixo Madeira.

 
As atividades como atendimento do Bolsa Família, com cadastros novos, recadastro, freqüências escolar, de peso e vacina, além das visitas técnicas de psicólogos, assistentes sociais do Cras e do Creas e acompanhamento dos conselheiros do Conselho Tutelar do Conselho Municipal da Assistência Social, aconteceram nos distritos de São Carlos, Nazaré e Calama que serviram como pólo às comunidades do entorno. Os atendimentos do Bolsa Família somaram 530 revisões cadastrais e 81 inserções de cadastros novos no CadÚnico, o distrito de Calama foi o que concentrou um maior número de atendimentos.
 
Já em São Carlos o programa teve 115 ocorrências na freqüência escolar, os estudantes não estavam freqüentando a escola por negligencia dos responsáveis. Apenas um caso foi registrado em Calama e em Nazaré a freqüência escolar foi cumprida. O técnico da Semusa não identificou nenhum caso de falta de freqüência de vacina e peso em nenhum dos distritos acompanhados.
Cras
 
O Centro de Referência da Assitência Social (Cras) acompanhou a caravana para realizar o levantamento de famílias em situação de vulnerabilidade social, além de orientar as pessoas sobre os direitos básicos de cidadão. Dentro da competência do Cras o técnico realizou o acompanhamento da situação dos moradores que se encontram em área de reserva no distrito de Nazaré, acompanhou casos de irregularidades no Bolsa Família e solicitação de atendimento da equipe do Programa Saúde da Família (PSF).
 
O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) levou as comunidades ribeirinhas informações dos serviços prestados pelo Creas e principalmente sobre os trabalhos do Projeto Acolher, que atende a crianças e adolescentes vítimas de exploração e abuso sexual. No distrito de Nazaré três casos de menores em situação de uso de álcool e cigarro foram indicados pela direção do posto de saúde para que fosse realizado um acompanhamento. O técnico do Creas realizou as visitas em companhia com dos representantes dos conselhos.
 
Em Calama a equipe recebeu uma denuncia de exploração sexual, o caso será encaminhado à Delegacia de Proteção a Criança e Adolescente (DPCA) para investigação. Para a secretária da Semas Benedita Nascimento a expedição foi uma experiência exitosa, pois o projeto conseguiu reunir técnicos de diversas áreas de secretarias diferentes com o intuito de realizar os mesmos serviços. Dessa forma foi possível realizar um olhar panorâmico para a situação de cada comunidade, foi possível visitar a maioria das famílias em situação de vulnerabilidade.
 
Enchentes
 
A cheia do rio Madeira foi considerada pelos ribeirinhos como uma das menores nos últimos anos. Muitas das localidades visitadas não sofreram tanto nesse ano, como anteriormente. Em nenhuma das mais de 20 comunidades visitadas os moradores precisaram se deslocados para outros lugares. Mesmo assim, tendo em vista a situação vulnerável das famílias que vivem nessas localidades, a Semas realizou a entrega 230 kits de subsistência contendo filtros de água, rede, cortinado e cobertores, além de 470 cestas básicas.
 
As colocações ribeirinhas visitadas foram as do entorno dos distritos do Baixo Madeira. Entre elas uma das mais castigadas foi Ressaca, no local vivem 20 famílias e mesmo com uma enchente menor, os moradores da localidade ainda sofreram bastante com as águas, por se tratar de um dos locais mais baixos. No local foi realizado um atendimento especializado onde toda a equipe da caravana desceu para acompanhar os moradores e ajudar na distribuição dos kits. “A localidade faz parte de Calama e lá a enchente sempre é mais forte e os moradores acabam sofrendo mais, por isso realizamos um atendimento mais especializado e vemos que cada uma família que recebe aquele beneficio fica agradecida, por mais que seja uma ajuda pequena, mas eles sabem que é de coração”, destaca Benedita. A ajuda nesse período acontece, porque com as cheias praticamente toda a plantação de quem é atingido fica perdida e as atividades de subsistência das famílias ficam impossibilitadas de serem realizadas.

 

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