Prefeitura lamenta incidente ocorrido na Políclínica Ana Adelaide

Prefeitura lamenta incidente ocorrido na Políclínica Ana Adelaide

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Foto: Divulgação

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A Prefeitura de Porto Velho lamenta o incidente ocorrido na noite de domingo, 11, no interior da policlínica Ana Adelaide, no bairro Pedrinhas, onde dois homens invadiram e trocaram tiros com agentes penitenciários. Segundo foi apurado pela polícia militar, que registrou a ocorrência número, 3539/2010, no 2º Departamento de Polícia (2ºDP), como “Tentativa de Arrebatamento de Preso” a troca de tiros foi devida à resistência de agentes penitenciários ao impedirem que dois presos fossem levados pelos homens armados.
 
A diretora da policlínica, Maria Rita, informou que na hora do tiroteio o pronto atendimento estava com pacientes, médicos, enfermeiros e pessoal de apoio, que para escaparem dos tiros muitos deitaram no chão, outros se trancaram em consultórios e vários pacientes correram para o pátio. “A policlínica chega a atender 50 presos por dia. Não fazemos qualquer distinção entre os pacientes. A nossa prioridade é atender os casos de urgência, se um preso chegar aqui nestas condições vamos atender imediatamente. Mas, neste caso específico, os dois presos foram trazidos para serem atendidos sem urgência. Um estava com o dedo cortado e o outro com dores no abdome. Por sorte, um dos médicos, parou de atender a um dos presos e foi socorrer uma paciente com hipertensão e foi isto que o salvou, porque logo em seguida começaram os tiros bem onde o profissional realizava a consulta”, contou a diretora.
 
O secretário adjunto municipal de saúde, Luiz Maiorquin, acompanhou de perto o ocorrido, participou de reuniões com outras autoridades e disse que, “vamos aguardar mais uma vez uma posição do Estado sobre este fato. O pronto socorro do hospital João Paulo Segundo, e os presídios devem absorver estes atendimentos, pois contam com policiais e agentes penitenciários, e as policlínicas o máximo que têm são os seguranças contratados para fazer a proteção do patrimônio público”.
 
Marcas de tiros
 
Duas paredes do corredor principal do pronto-atendimento ficaram com mais de 15 marcas de tiros, a porta do banheiro das mulheres ficou com 8 perfurações de pistola, e no interior do banheiro, um tiro acertou a parede próxima ao forro, um jogo de cadeiras de plástico para espera ficou perfurado por um tiro e a porta do consultório ficou cheia de pequenos furos de um tiro de escopeta.
 
Conselho e Sindicato dos médicos pedem segurança
 
O diretor do Conselho Federal de Medicina, Dr. Iran Galo e o presidente do sindicato dos médicos, Dr. Rodrigo Almeida, depois de longa reunião na manhã desta segunda-feira, 12, na policlínica Ana Adelaide, local do incidente, com o secretário adjunto municipal de saúde, o presidente do sindicato dos enfermeiros; represente do Ministério Público; o diretor do presídio estadual José Mário Alves, o “Urso Branco” e outras autoridades, decidiram que, “se a partir desta noite, a Policlínica Ana Adelaide, não tiver policiais militares na segurança das pessoas.  Os médicos e demais profissionais de saúde, não irão comparecer para trabalhar no pronto-atendimento. Caso a situação continue, esta determinação será estendida para as outras unidades de saúde do município”, informou Iran Galo.
           
A ação de arrebatamento
 
De acordo como o narrado no boletim de ocorrências e informações passadas pelos agentes penitenciários e testemunhas, alguns minutos após o início dos atendimentos aos detentos, os presos teriam pedido para irem ao banheiro, e neste momento dois homens armados entraram gritando e puxaram os presos. No momento da fuga, os agentes penitenciários trocaram tiros com os suspeitos que abandonaram os presos e fugiram em três motocicletas, junto com mais quatro homens que esperavam do lado de fora. Segundo narraram, os invasores estavam armados com metralhadora e pistola. Os dois presos foram encaminhados ao Presídio Urso Branco.
 
A perícia levou para exames, três cápsulas de munição de 9 milímetros, três cápsulas de calibre 380, uma não deflagrada e uma maleta preta. O caso foi encaminhado pelo delegado, Celso Sousa Santos, do 2º DP, para a Delegacia Especializada em Assuntos Penitenciários.
Direito ao esquecimento

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