Secretário da Sefin fala sobre compensação ambiental, caso Beron e precatórios em entrevistas

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Foto: Divulgação

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Na última terça-feira (06), o titular da pasta da Secretaria Estadual de Finanças (SEFIN), José Genaro de Andrade, passou por uma maratona de entrevistas em diferentes emissoras de televisão de Porto Velho, abordando temas polêmicos e de grande questionamento da população: compensação ambiental, caso Beron e precatórios
 
Às 19h30 participou do bloco de entrevistas no programa da Record News, Tv Candelária, comandado pelos apresentadores Adilson Honorato e Thaís Costa.
Apesar do tempo curto, o secretário José Genaro de Andrade falou sobre assuntos relevantes da SEFIN, como o caso do Banco do Estado de Rondônia (Beron), precatórios e transposição.
 
Em relação ao Beron, Genaro voltou a afirmar é uma dívida que não foi contraída pelo Governo de Rondônia. “Quando o Banco Centralimplantou o Regime de Administração Especial Temporária, nomeando os dirigentes do Beron, a dívida, que era de R$ 50 milhões passou para algo em torno de R$ 500 milhões e, atualmente, está em torno de R$ 2 bilhões”, informou Genaro.
 
Como parcela do pagamento da dívida do Beron, o Governo Federal desconta todo mês cerca de R$ 12 milhões do que Rondônia tem direito sobre o Fundo de participação dos Estados (FPE). “Montante que poderia estar sendo utilizado em outras áreas do Estado, como educação, saúde, segurança pública e obras, mas mesmo com esse problema não deixamos de efetuar o pagamento de nossos servidores em dia”, destacou.
 
A transposição de servidores do Estado para o quadro federal é bem vinda na visão do secretário de Finanças. Segundo ele poderá trazer certo alívio a folha de pagamento.
 
Questionado sobre o pagamento de precatórios, Genaro disse que foi uma das causas que o fizeram permanecer no governo. “Sou favorável ao pagamento dos precatórios, mesmo sendo uma dívida do passado. Na nossa gestão não vamos deixar conta para ninguém. Nunca atrasamos a folha, assim como fornecedores”, desabafou.
 
O secretário falou também que um outro forte motivo que o fez permanecer no Governo Cahulla, foi por acreditar que a missão dele não está completa à frente da Secretaria de Finanças.
 
Genaro na Rede de Opiniões
 
O secretário ainda foi convidado a participar do programa Rede de Opiniões, da Rede TV Rondônia, comandado pela apresentadora Alisângela Lima.
Ao vivo para todo o Estado, Genaro, mais o secretário municipal Extraordinário de Programas Especiais, Pedro Beber, e o diretor do Departamento Estadual de Obras (DEOSP), Alceu Ferreira Dias, falaram sobre a importância das compensações ambientais das usinas do Rio Madeira para o município e o Estado. De acordo com Pedro Beber, a divisão dos recursos para a compensação ambiental é de R$ 65 milhões da Santo Antônio Energia e R$ 69 milhões da Energia Sustentável (Jirau). Valores a serem investidos na saúde, educação, segurança, consultoria e capacitação de pessoas.
 
Genaro enfatizou que essa compensação é um tema polêmico, principalmente na questão da saúde e questionou o secretário Pedro Beber, porque o município ao invés de reformar e construir postos de saúde não constrói um hospital municipal. “Sem hospital em Porto Velho, as unidades de saúde do Estado, como o Hospital de Base, o João Paulo II e a Policlínica Osvaldo Cruz ficam sobrecarregados, ainda mais agora que a população aumentou muito com a construção das usinas e mais a demanda dos outros municípios. Acho que uma parte dessa verba compensatória poderia ser investida na saúde do município. O mais importante é a saúde da população”, frisou Genaro.
 
O titular da pasta de Finanças disse que se o Estado ganha com a compensação das Usinas, perde com o combustível. Desde que Rondônia entrou no Sistema Interligado Nacional (SIN), tem perdido mensalmente algo em torno de R$ 14 milhões. “Essa energia produzida aqui vai sair, não teremos arrecadação nenhuma. Buscamos alternativas para minimizar esse impacto”, concluiu Genaro.
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