Painel Político – (Joaquim Vicente Rondon apresentou problemas estruturais, diz MP) - Alan Alex

Aquela obra

O Consórcio Santo Antônio Energia vai entregar na segunda-feira a escola municipal Joaquim Vicente Rondon, cuja reforma custou R$ 2,5 milhões. O Ministério Público condenou a reforma após a denúncia do pai de um aluno. O denunciante comprovou através de fotos, que o cálculo estrutural do telhado estava errado e que os estudantes correriam um sério risco. Além disso, a empresa responsável pela reforma, fez um novo reboco nas paredes sem tirar sequer a tinta da parede anterior, que era pintada com tinta óleo. Em outras paredes, a empresa fixou pregos para que o cimento grudasse, “uma obra feita apenas para ser inaugurada e em seguida dar problemas”, disse o promotor responsável pela vistoria.

E mais

O Ministério Público, devido a grande demanda, estava com sua equipe de engenharia lotada e deixou a cargo do Deosp uma avaliação estrutural. O Deosp também condenou a obra. A empresa que estava fazendo o serviço é a Ponto Técnico Engenharia, que é de propriedade do marido da secretária-adjunta da Secretaria Municipal de Projetos e Obras Especiais- SEMPRE, Silvana Cavol Erbert.

Responsabilidade

Quando os problemas foram detectados, a secretária de Educação, Epifânia Barbosa, aquela que acha que “fila é problema cultural”, foi chamada à Vara da Infância e Juventude para dar explicações. Ela compareceu e se comprometeu a resolver o problema. Para o Ministério Público, essa questão não está terminada e antes que o consórcio entregue a escola, o MP deve fazer uma vistoria para ver se libera ou não. De acordo com o denunciante, os problemas não foram corrigidos. Agora é com o MP.

Eu disse

Avisei ontem que quem tinha problemas com a Justiça deveria dormir vestido para não ser pego de pijama. A Operação Bismarck aconteceu e um bando que fraudava a Caixa Econômica foi preso pela Polícia Federal. Inclusive um integrante daqui de Rondônia.

Calote

Em novembro do ano passado o vereador Jeferson Gomes David (PHS) foi assassinado em uma lanchonete daquele município. O corpo do político foi velado na Câmara, que se comprometeu a pagar o enterro, em parceria com a prefeitura. A dívida está em torno de R$ 6 mil e até hoje não foi paga. A família gostaria de pagar, mas a prefeitura também não paga um débito com a empresa administrada pelos familiares do vereador assassinado. E a dívida vai rolando.

Alto Paraíso

Ainda falando sobre a prefeitura de Alto Paraíso, a tal licitação superfaturada foi presidida por um funcionário da empresa Primetch, conhecido como “Roniley”. A Primetch foi a empresa que cotou os aparelhos de ar-condicionado e bebedouros. O prefeito de Alto Paraíso Romeu Reolom nomeou, através de portaria, o funcionário da Primetech para essa função. A empresa, segundo investigações do Ministério Público, pertence a um empresário conhecido como “João Sujo”, que foi preso na Operação Dominó por envolvimento no desvio de recursos da Assembléia Legislativa. Essa licitação ainda vaio render assunto. Aguardem.

Curioso

Quase que diariamente vejo notícias do Ministério Público Federal sobre ações e denúncias movidas contra deputados e governo do Estado. Dá até para perceber uma certa “euforia” nos textos informando sobre os pedidos de punição e as acusações. Mas não vejo uma linha sequer a respeito de investigações contra a prefeitura de Porto Velho. E olha que a companheirada está movimentando milhões em recursos federais.

Psiquiatria

Há vários dias uma senhora com deficiência mental circula pelas ruas de Porto Velho seminua, xingando os pedestres e pedindo comida e dinheiro. A situação édegradante. Os transeuntes se afastam, outros lançam aquele olhar de nojo, mas ninguém consegue resolver o problema. A polícia não tem como mantê-la encarcerada, aparentemente ela não tem família e a Capital não conta com hospital psiquiátrico público. Essa situação é humilhante para os doentes e cria incômodo nas demais pessoas. Mas resolver o problema mesmo, nada.

Contatos

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Aliás

Empurrar problemas com a barriga se tornou uma rotina em Rondônia. É impressionante como por aqui, a única coisa que anda rápido é a incompetência da prefeitura e a impunidade.

Falta gente

E essa impunidade se deve, e muito, a falta de pessoal na promotoria que cuida de casos de improbidade administrativa. São mais de mil denúncias a cargo de apenas uma promotoria. Seria interessante o Ministério Público do Estado fazer um mutirão para apurar a grande quantidade de denúncias que pairam sobre a administração da companheirada.

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A noiva

O grande impasse nessas eleições é o cargo de vice-governador. Aliados de outros pleitos, como PDT e PT andam paquerando-se mutuamente mas não devem beijar na boca. É que ambos insistem em encabeçar a chapa. Acir Gurgacz não quer ser vice de Valverde e nem Valverde pensa na possibilidade de se vice de Acir. Isso porque ambos tem consciência que a relação só daria certo durante as eleições, depois, eles romperiam. PT e PMDB também já sabem que não dariam certo. No governo Raupp, a companheirada fez parte da administração peemedebista, mas romperam logo no primeiro ano.

Impasse

Mas o grande impasse está mesmo entre PDT e PT. Para Gurgacz, uma aliança seria praticamente meio caminho andado rumo ao comando do Palácio Presidente Vargas. O PT avalia da mesma forma, só que com Valverde comandando. Ambos sabem que sozinhos dificilmente vão chegar a algum lugar. O PMDB também está com a mesma impressão.

Governistas

Já a ala governista torce para que Expedito Junior e Ivo Cassol cheguem a um acordo. Todos querem que Ivo apóie Júnior para o governo, mas Cassol quer Expedito de volta ao Senado. Junto com ele. Dificilmente isso deva ocorrer. Expedito esteve no início desta semana em São Paulo onde se reuniu com os tucanos-chefes Geraldo Alckimin e José Serra. Veio de lá com a certeza de que deve disputar o governo do Estado. Com, ou sem apoio de Cassol.

Tiroteio

E quem fica nesse fogo cruzado é o vice-governador João Cahúla. De um lado ele tem o apoio do governador, mas não consegue capitalizar isso. E para Cahúla, a única candidatura viável é a de governador.

Sem folga

A Fecomércio avisou nesta sexta-feira através de release enviado às redações que carnaval não é feriado. Para que fosse, seria necessária a criação de uma Lei Municipal e como não tem, para todos os efeitos, é um dia normal de trabalho. No entanto, há três possibilidades dos trabalhadores usufruírem desta folga sem prejuízos salariais que são: 1ª) Compensação das horas mediante acordo coletivo de banco de horas;  2ª) Compensação das horas mediante acordo de compensação (compensação do excesso de horas de trabalho em um dia/período pela correspondente diminuição em outro) desde que não ultrapasse o limite máximo diário estabelecido por lei, observado o acordo coletivo da categoria. 3ª) Liberalidade do trabalho por parte da empresa.

Nacional

A Universidade Federal de Rondônia – UNIR- apareceu rapidamente em uma notícia do Jornal Nacional de ontem (04). A notícia era sobre a procura por parte dos alunos nas universidades públicas pelo Enem. O curso de música da Unir foi o menos procurado do País, 18 inscritos. Não vou nem aprofundar essa nota. Deixa pra lá.

Em todo Estado

O Jornal Folha de Rondônia é quem tem a maior circulação e chega em praticamente todos os municípios. O periódico é parceiro do programa Painel Político e da coluna. O jornal também está on-line, www.folhaderondonia.com.br .