O documento “falso” da SEMUR e a bisbilhotice do petismo – Por Valdemir Caldas

Da Redação

08 de Outubro de 2009 às 09:46

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O documento “falso” da SEMUR e a bisbilhotice do petismo – Por Valdemir Caldas

Foto: Divulgação

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Quando se diz que a administração do prefeito Roberto Sobrinho (PT) é pródiga em promover escândalos cabeludos, capazes de fazer o diabo se benzer, o petismo logo se abespinha.

Entretanto, em vez de procurar responder às denúncias com provas concretas e irrefutáveis, a turma do prefeito prefere seguir na contramão dos fatos, investindo contra os que discordam do seu modus operandi de conduzir os negócios públicos.

Agora mesmo, mais uma denúncia grave voltou a estremecer as combalidas bases da administração Sobrinho. Trata-se, segundo o jornal eletrônico RONDONIAOVIVO, da emissão de documento “falso” por parte da Secretaria Municipal de Regularização Fundiária (SEMUR).

A rigor, uma das maiores – senão a maior – virtude da democracia é permitir a investigação séria das denúncias e, consequentemente, os esclarecimentos dos fatos à sociedade, sobretudo quando se trata de assunto de seu interesse.

Longe deste colaborador, todavia, prejulgar quem quer que seja. Pelo contrário. Na condição de cidadão, apenas tenho cobrado do prefeito Sobrinho e de muitos que o cercam esclarecimentos convincentes a respeito de episódios, no mínimo, escarnecedores, que só contribuem para arranhar a credibilidade de seu governo perante a população. Mas o prefeito teima em não enxergar o óbvio.

O gasto público, o uso do dinheiro do contribuinte é, hoje, uma das questões mais discutidas nas democracias atuais. E é a participação da sociedade organizada na destinação das receitas que dá o tom e revela o grau do progresso democrático de cada povo.

Já passou da hora, portanto, de se elaborar uma proposta que discipline a participação da sociedade na discussão e aplicação dos recursos públicos, à semelhança do que ocorre nas democracias européias.

Talvez assim, com o contribuinte indicando como e de que maneira deve ser gasto a dinheirama extraída do suor do seu próprio rosto, muitas bandalheiras poderiam ser sufocadas no nascedouro e os recursos, melhor investidos.

Esse negócio de mandar bisbilhotar pasta de servidor no Ipam só por que a pessoa não concorda com a incompetência que corrói as estranhas da Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito (SEMTRAN) e do Ipam (presidido pelo cunhado do prefeito), é coisa fora de moda nos dias atuais.

Em passado não muito distante, tentativas nesse sentido se revelaram infrutíferas. Mas se esse é o novo jeito de governar do petismo, sinta-se à vontade, porque, de minha parte, vou continuar colocando o dedo na ferida.

Em vez disso, o petismo deveria exigir dos que pescam melhor em águas turvas explicações sobre episódios comprometedores, como esse denunciado pelo RONDONIAOVIVO, dentre outros acontecimentos.

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