AIRON condena agressão sofrida por repórter cinematográfico praticada por camelôs em Porto Velho

AIRON condena agressão sofrida por repórter cinematográfico praticada por camelôs em Porto Velho

AIRON condena agressão sofrida por repórter cinematográfico praticada por camelôs em Porto Velho

Foto: Divulgação

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A Associação Rondoniense de Imprensa (Airon), por seu Presidente Roberto Gutierrez, repudia a ação marginal sofrida pelo repórter cinematográfico da TV Rondônia, Laelho Botelho, que foi espancado por camelôs que vendem DVDs piratas na Praça Jonatas Pedrosa, no centro de Porto Velho, Capital de Rondônia, na noite do último sábado (21/03/09). Laelho estava na condição de estudante de jornalismo produzindo um material acadêmico ao curso. O equipamento do repórter foi destruí­do e ele foi espancado covardemente. (pasmem, ainda, na condição de ví­tima, foi detido pela polí­cia.)
Tão inadmissível quanto a agressão sofrida por Laelho, que estava acompanhado pela acadêmica Luana Baraúnna é a indiferença dos poli­cias quanto ao crime de pirataria. É preciso que as autoridades entendam que, há muito, a pirataria deixou de ser uma inocente iniciativa de sobrevivência por conta do desemprego para se tornar crime organizado que, infelizmente, tem a tolerância das autoridades policiais. Pirataria não é apenas um problema do Governo ou da indústria, mas, sim, de toda a sociedade. Comprar produtos originais movimenta a economia, gera empregos e riqueza nacional.
No último dia 11/03, o jornalista Eliânio Nascimento (rondoniagora.com) foi agredido no Porto Velho Shopping, quando registrava o desabamento de parte do teto do referido empreendimento empresarial. Percebemos que tal atitude vira moda, pois devem ter pensado os camelôs; “até seguranças dos bacanas do Porto Velho Shopping deram um corretivo no Jornalista, por que não do lado pobre do comércio vamos deixar barato a petulância de um repórter?”
O fato consiste em grave ofensa ao direito de informar, que está consagrado como direito fundamental na nossa Constituição. Assim, nosso dever é repudiar, de forma veemente, porque é fato incompatí­vel com o Estado Democrático de Direito. No presente estágio de nossa democracia, coibir com violência o direito de informar, que tem a imprensa, é violentar o direito do cidadão à informação.
A AIRON se solidariza com o repórter cinematográfico Laelho Botelho agredido e repele a violência perpetrada.
Ji-Paraná, 22 de março de 2009
Roberto Gutierrez
Presidente da Airon
 
 
 
 
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