Alunos de escola municipal na zona Sul da capital não vão às aulas por risco de desabamento - Fotos

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Foto: Divulgação

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Cerca de 2.000 (dois mil) alunos da Escola Municipal do Ensino Fundamental Joaquim Vicente Rondon estão sem aulas desde dia 05 de setembro, quando o estabelecimento foi interditado pelo Corpo de Bombeiros devido a atual estrutura de risco em que se encontra o prédio.
A escola Joaquim Vicente, localizada na zona sul de Porto Velho e construída há mais de 23 anos, nunca havia passado por nenhuma reforma geral e o risco de desabamento do telhado colocou à prova a necessidade urgente de uma reestruturação física no local.
Além dos alicerces da instituição de ensino estarem comprometidos, a pintura dá sinais de total decadência.
REFORMA SIM, INTERDIÇÃO NÃO
Em contato com a reportagem do Rondoniaovivo.com o diretor da escola, Alexandre Cunha Azevedo, disse que o colégio não foi alvo de denúncias quanto à sua estrutura física e que o prédio não foi interditado pelo Corpo de Bombeiros.
“A reforma do colégio já estava sendo anunciada pela Secretaria Municipal de Educação (SEMED) e mandamos, realmente, um requerimento para o Corpo de Bombeiros, para que fosse realizada uma vistoria na escola antes de começarmos a reforma. No prazo estipulado de 30 dias espero que esteja pronta”, disse o diretor.
 Em relação às aulas que os alunos estão perdendo no decorrer das manutenções, o diretor disse que será feito um plano estratégico para repor as aulas perdidas.
DENÚNCIAS SIM
A respeito do perigo em que representa a estrutura da Escola Joaquim Vicente Rondon aos estudantes, o Major/CB Gregório de Lima disse à reportagem que ao contrário do que o diretor da escola afirmou, a reforma de medidas de segurança é resultado também de denúncias formalizadas por pais de alunos.
O major confirmou que recebeu um requerimento da direção da escola no dia 25 de agosto pedindo a vistoria do prédio do colégio, mas que no decorrer do tempo e com o surgimento de denúncias, o Corpo de Bombeiros ao verificar a atual situação dos telhados com risco de desabamento interditou o prédio no dia 05 de setembro, dando o prazo de 30 dias para finalização das reformas necessárias.
“Enquanto não cessar o risco para os alunos e a direção não apresentar um projeto de proteção contra incêndios a escola não poderá voltar a funcionar”, ressaltou o Major.
SEMED
De acordo com secretário adjunto da Semed, Erivaldo Almeida, foi solicitado que os engenheiros contratados pela Secretaria de Educação fossem até a escola Joaquim Vicente Rondon analisar o perigo que estava representando a mesma para os estudantes, comunicando inclusive o Corpo de Bombeiro, para que fizesse parte dessa vistoria.
“Foi feito entre a Semed e o Corpo de Bombeiro um comum acordo para que houvesse algumas reformas de medidas de segurança no prédio e no telhado do colégio, mas essa não seria uma reforma geral, pois já fizemos um projeto, orçado no valor de R$1 milhão e meio, para uma reforma mais ampla no colégio, só que, essa reforma acontecerá somente no começo de 2009, devido à verba que não temos no momento”, ressaltou o secretário.
Em relação ao tempo que levará a manutenção da escola, o secretário disse que à pedido do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RO), o estabelecimento terá que estar em total condições de uso pela população eleitoral, que irá votar na escola no dia 05 de outubro. Erivaldo acredita que em 15 dias as obras estarão prontas para o uso eleitoral e para que os alunos voltem às aulas.
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