A presidente afastada do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo (Sindler), Jarina Lemos, e demais membros que compunham essa diretoria pediram a renúncia na manhã desta segunda(03), antes mesmo que a Junta Governativa desse início a leitura do relatório que apurava as denúncias de irregularidades que pesavam sobre a diretoria afastada.
O pedido de renúncia surpreendeu os integrantes da Junta, pois na programação, estava previsto apresentar primeiro o processo de investigação de irregularidades na administração de Jarina Lemos, incluindo o relatório final da comissão investigativa, trabalho que durou quase quatro meses. Depois da leitura, os sindicalizados deveriam votar favor ou não da cassação da diretoria afastada.
Porém, antes mesmo que a Junta desse início a leitura do relatório a diretoria afastada, na pessoa da Presidente Jarina Lemos, apresentou renúncia coletiva, ou seja, todos os que faziam parte da administração anterior renunciaram seus cargos. Mediante esse fato a assessoria jurídica decidiu não ler o relatório, mas sim, apresentou a carta renúncia que foi deferida pela Junta Governativa.
Agora os trabalhos da Junta se resumem em convocar uma nova eleição para preenchimento dos cargos vagos, dentro de no máximo 60 dias, conforme o art. 55, inciso II do estatuto do Sindler.
O presidente da Junta Governativa, Gilberto Alves, avalia como positiva a assembléia geral, ele se diz muito feliz com o comparecimento em massa dos servidores. “A assembléia geral superou minhas expectativas, os servidores demonstraram que realmente querem mudança e essas mudanças vão ocorrer ao longo dos próximos 02 anos de mandato da nova diretoria”, destacou Gilberto Alves.