O Ministério Público de Rondônia, por meio da Promotoria de Guajará-Mirim, requereu ao Juiz da 2ª Vara Criminal da Comarca do município, a prisão temporária dos agentes penitenciários Donizete Batista Rodrigues e Marlene de Souza Chore. Eles são acusados de receberem quantias em dinheiro para facilitação de saída de presos, retorno fora do horário estabelecido, além de outras facilidades negociadas com a entrega de “pecunia numerata” feita pelos presos, parentes ou amigos dos egressos do sistema prisional.
Tais denúncias foram comprovadas por filmagens, onde se constata a funcionária Marlene Chore recebendo certa quantia em dinheiro de um detento, em um lava-jato de Guajará-Mirim. Tais fatos também foram confirmados pelos egressos João Paulo de Oliveira, Ronaldo da Silva Mendes e Romildo Mingardo Júnior em Juízo perante o Ministério Público e Defensoria Pública.
O pedido de prisão preventiva dos dois servidores foi impetrado no dia 12 de julho, um dia após o delegado da Polícia Federal, Emmanuel Borba de Vasconcelos, ter representado pela prisão temporária e busca e apreensão em desfavor deles.
O Promotor de Justiça Shalimar Christian Priester Marques, que requereu a prisão dos servidores, pediu também à Justiça a busca e apreensão de documentos que podem trazer elementos de comprovação das irregularidades cometidas.
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