Projetos de alunos de Monte Negro nas páginas da revista nacional Nova Escola

Projetos de alunos de Monte Negro nas páginas da revista nacional Nova Escola

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Foto: Divulgação

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Durante recente visita do secretário adjunto da Educação estadual, Pascoal de Aguiar, ao município de Monte Negro, a Representação de Ensino da Seduc local divulgou a repercussão no Brasil (e até no exterior) obtida por projetos desenvolvidos pelos alunos da rede estadual de ensino, daquele município. Tais projetos despertaram o interesse de importante publicação de abrangência nacional. Trata-se da revista Nova Escola, da Editora Abril, cuja equipe estará em Monte Negro na próxima quinta-feira (5). Os fatos que chamaram a atenção da revista para o município foram os inúmeros projetos educacionais voltados para a pesquisa, desenvolvidos pelos alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Aurélio Buarque de Holanda Ferreira. De acordo com a representante de Ensino da Seduc, Filomena Maria Minetto Brondani, os projetos têm o poder de levar o aluno a pensar, a usar o raciocínio. “Há sete anos fazemos a feira de ciências, melhorando cada vez mais a qualidade na busca do conhecimento” – observa a representante. A revista “descobriu” a escola Aurélio por meio dos vários projetos participantes em feiras nacionais – e até uma internacional, a MOSTRATEC (Mostra Internacional de Ciências e Tecnologia) – em 2006, 2007 e neste ano. Analisando os anais destas feiras a publicação da Abril acabou por concluir que a Escola Aurélio tem uma participação significativa no decorrer deste período. Os projetos dos alunos de Monte Negro procuram divulgar os produtos da Região Amazônica, sempre demonstrando consciência ambiental. Filomena Brondani destaca que “no início houve o desenvolvimento do sabão usando óleo de copaíba, seguido do projeto ‘Resgatando os Costumes dos Seringueiros’”. Segundo Zenilde de Andrade, coordenadora pedagógica da REN de Monte Negro e orientadora dos projetos, “a atuação dos estudantes da Aurélio Buarque é muito diversificada, com atenção voltada para diversos produtos da Amazônia”. Eles trabalharam, por exemplo, no desenvolvimento do “piche vegetal”, oriundo da sorva, uma árvore que produz um látex parecido com o da seringueira, importante alternativa ao piche (betume) usado para a pavimentação de ruas, formado de resíduos do petróleo destilado. As formas alternativas de aproveitamento do babaçu, com o intuito de melhorar a renda familiar foi a idéia desenvolvida pelo projeto “O babaçu: uma sugestão de desenvolvimento sustentável”. A palmeira é novamente lembrada no projeto “O babaçu e o seu valor nutricional: uma ferramenta contra a desnutrição”, desta feita, levando-se em consideração o valor alimentício da farinha do coco do babaçu. A questão alimentar também é enfocada no projeto “Castanha-do-Brasil, uma riqueza da Amazônia como alternativa no combate à desnutrição”, onde são apresentadas as suas diversas aplicações na alimentação humana, seja na forma de farinhas múltiplas, doces, biscoitos, bolos, como ainda na fabricação de azeite. Inserida na alimentação diária de pessoas com carência nutricional, observou-se melhoras consideráveis. Além do valor nutricional, propriedades medicinais são atribuídas à castanha do Brasil. “A comunidade escolar de Monte Negro está de parabéns por levar o nome da cidade e do Estado de Rondônia a todos os recantos do país, de forma tão positiva”, conclui Pascoal de Aguiar, secretário adjunto de educação.
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