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Cassol concede entrevista ao New York Times e à Radiobrás
Cassol concede entrevista ao New York Times e à Radiobrás
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Foto: Divulgação
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O governador Ivo Cassol concedeu entrevista na manhã desta terça-feira ao correspondente do jornal americano "New York Times" Larry Rohter e às equipes de rádio e televisão da Radiobrás, de Brasília. Na pauta de ambos as usinas do Rio Madeira e o crescimento do estado.
Os repórteres vieram saber do governador a importância para Rondônia da construção das usinas e os impactos que elas causarão ao estado, tanto do ponto de vista econômico quanto energético e ambiental.
Cassol conversou com os repórteres por cerca de uma hora, e respondeu a todos os questionamentos, destacando que as usinas são de grande importância para Rondônia, principalmente pela atração de investimentos no estado e a geração de empregos. “A vinda das usinas vai marcar a história de Rondônia, e o governo do estado está fazendo de tudo para que elas saiam do papel e a obra comece logo”, disse aos repórteres.
Questionado sobre o impacto ambiental que as usinas causariam, Cassol deixou bem claro que seria mínimo, pois a população atingida pela elevação do nível do rio seria muito pequena, uma vez que a área a ser alagada é pouco maior que a média da época das cheias. “Não haverá prejuízos para ninguém, uma vez que as pessoas atingidas serão recolocadas em outros lugares. O Brasil precisa das usinas para não sofrer novo apagão. Quanto à fauna e à flora não existe praticamente nenhuma perda. Além de repovoamento das espécies, podem ser construídas escadas na barragem para que os peixes subam o rio para reprodução, além disso os pássaros e os animais também não correm riscos”, afirmou.
Ao repórter Larry Rother, do New York Times, Cassol falou em especial sobre a questão ambiental. “Não adianta os países do primeiro mundo nos cobrar pela preservação sem nos ajudar. Estamos fazendo o dever de casa, Rondônia tem mais de 70% de área coberta por florestas e praticamente não existe desmatamento, mas precisamos de ajuda internacional para preservar nossas matas”, finalizou.
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