Mais de 5mil toneladas de calcário estão disponíveis para pequenos produtores do Estado
Pelo menos 5.300 das 15.000 toneladas de calcário dolomítico adquiridas em 2006 pelo Governo do Estado com recursos exclusivos do Orçamento estadual ainda não foram retiradas por muitas prefeituras e associações de produtores rurais. Segundo a Secretaria de Estado da Agricultura, Produção e Desenvolvimento Econômico e Social (Seapes), o calcário está à disposição das entidades, sem nenhum custo além do transporte do material desde a jazida, em Espigão do Oeste, até os locais de distribuição.
“Fazemos um chamado aos responsáveis pelas solicitações recebidas nos escritórios da Emater para que se organizem junto às prefeituras e associações de forma que o calcário seja efetivamente utilizado pelos lavradores”, afirma o secretário Marco Antonio Petisco.
Até 2005, das 15 000 toneladas adquiridas, 14 000 foram distribuídas para 1.750 famílias de pequenos produtores rurais, com uma média de oito toneladas para cada um. Como boa parte dos solos em Rondônia tem alta acidez, toxidez de alumínio e de manganês, além de baixos níveis de cálcio e magnésio, a aplicação do calcário contribuiu decisivamente para a melhoria nos níveis de absorção de nutrientes e adubos. Entre 2003 e 2006, por exemplo, a produção de arroz passou de 31,1 para 35,2 sacas de 60 kg por hectare, a de milho subiu de 30,8 para 33,2 sacas e a de mandioca pulou de 16,3 para 17,7 toneladas por hectare.
“Queremos que o aumento da produtividade registrado nessas culturas seja estendido para todas as grandes lavouras de Rondônia”, afirmou o Chefe do Executivo estadual, Ivo Cassol, ao afirmar que o Programa Solo Fértil, administrado pela Seapes, já tem outras 20 000 toneladas de calcário dolomítico incluídas na programação do Plano Plurianual de Investimentos (PPA) para 2007.