Jornalismo Verdade -Crítica e Reflexão com Paulo Ayres

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Foto: Divulgação

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FALCATRUA PEDAGÓGICA: A CARTILHA DA BURRICE A coisa é séria, muito séria a tal cartilha da Seduc. As denúncias partem de alunos da rede pública de ensino e foram divulgadas durante pronunciamento do deputado Neri Firigolo (PT) em sessão plenária da Assembléia Legislativa de Rondônia. A gestão do professor Ednaldo da Silva Lustosa protagoniza um dos maiores escândalos da Secretaria Estadual de Educação do Governo de Rondônia. Milhões de reais foram gastos para bancar a intitulada Cartilha da Burrice e que foi distribuída aos milhares de alunos da rede pública estadual de ensino. Erros primários, contradições, falhas técnicas, informações equivocadas e desencontradas, são fartamente encontradas na Cartilha da Burrice, que ao invés de ajudar, está prejudicando os alunos que buscam conhecimentos e se preparam para os concursos públicos de emprego e concursos vestibulares nas faculdades do Estado. Fatalmente o aluno que seguir a "risca" as informações contidas na Cartilha da Burrice patrocinada e chancelada pela Secretaria Estadual de Educação será reprovado sumariamente. São centenas de erros. E pasmem: a cartilha é de responsabilidade técnica de uma empresa que se diz Excelência em Educação. A Seduc distribuiu as apostilas (Etnias e EJA), com muitos erros em diversas matérias, prejudicando alunos das escolas estaduais. Os aspectos históricos e geográficos de Rondônia na apostila estão resumidos em 22 páginas, com o índice e os símbolos somam 24 páginas. ACOMPANHE ALGUNS ERROS: - Os poderes caminham juntos. São dependentes uns dos outros. - Ao Poder Executivo cabe dirigir a política. - Construção do espaço rondoniano: Mais tarde, rios tiveram seus cursos alterados para a utilização da agropecuária, estradas foram construídas para o transporte de pessoas e produtos e a aglomeração das pessoas em grandes cidades, como Porto Velho, Cacoal, Ariquemes e Ji-Paraná, tornou essencial que houvesse infra-estrutura capaz de atender as necessidades dos homens, como saúde, educação, lazer, comércio, transporte, segurança, etc. - Quem foram os primeiros povoadores de Rondônia - Justificativa didática: No caso dos africanos, isso não acontece, pois não encontramos nos livros de História qualquer alusão sobre o valor da contribuição deles para a História do Brasil, como ocorre com as comunidades européias, asiáticas e indígenas. - Economia rondoniana - Atualmente, no território brasileiro, tanto o governo federal como os estados e as cidades têm sua administração divida em três poderes: Poder Executivo, Poder Legislativo, Poder Judiciário. - Observe a seguir um esquema de como funciona a organização do nosso estado. Governo Estadual ( texto explicativo: na parte de cima do gráfico e na condição de subordinação os poderes): Poder Legislativo, Poder Executivo, Poder Judiciário. - Com a chegada dos europeus, surgiram moradias e foram feitas grandes adaptações nas terras rondonianas para que se pudesse desenvolver a agricultura... - Dessa forma foram surgindo... os módulos policiais, os terminais de ônibus, os centros de compras (shoppings), as ... - Por que as transformações que os índios fizeram no espaço rondoniano foram diferentes das que o homem europeu fez? - Na página 2 da disciplina de História – Governo Constitucional (1934 – 1937). No segundo parágrafo diz: foi instituído o voto feminino e criou-se a Justiça Eleitoral. - Na página 10 da disciplina de Geografia – Divisão Geoeconômica. O Brasil é dividido em três grandes regiões geoeconômicas. No mapa a região Amazônica compreende todos os estados da região Norte, mais a parte oeste do Maranhão e grande parte do Estado de Mato Grosso. Porém, deixa de fora uma porção de Tocantins. Na apostila diz: Região Amazônica compreende a atual Região Norte, mais parte oeste do Maranhão, grande parte do Estado de Mato Grosso e pequena parte noroeste de Goiás. - A apostila tem um texto que fala de Pau-brasil, engenhos e cana de açúcar. Pergunta-se: em Rondônia tinha pau-brasil, teve engenhos? - O tema é referente ao látex, o texto inicia na página 15 e na página 16, no terceiro parágrafo diz: a população naquela época, localizava-se principalmente às margens dos rios da Amazônia. Como o governo federal de certa forma parou de investir na região na década de 1940, as pessoas começaram a explorar o interior da selva. - Na página 18, no terceiro parágrafo o texto diz: Por causa da crescente migração de pessoas de todo o país para o Vale do Guaporé, em 1979 tomou corpo a idéia de transformar o território em estado, o que ocorreu em 22 de dezembro de 1981. - Na página 5: no mapa o Sudão está situado na margem do rio Nilo, região mais a leste do continente africano. - Na página 9 cita: Sudão, como era denominado pelos árabes a região sul do Saara floresceram vários reinos, sendo o de Gama o mais importante e rico. Observe no mapa nesta mesma página que Gama está situada na região oeste do continente africano. - Na página 8 o texto diz: ao sul do rio Nilo, localizava-se a região de Núbia, e na página 9 o mapa destaca Núbia como situada mais ao norte do rio Nilo. - Na página 28, no sexto parágrafo: Em meados do século XVIII, surgiu na região do rio Piolho ou Quariteré... O texto é referente ao Quilombo Piolho, situado no rio Piolho, na mesma margem direita do rio Guaporé. Porém, na seqüência do texto da apostila cita como sendo próximo de Cuiabá. - Ainda na página 28: O texto cita que a obra de construção do Real Forte Príncipe da Beira durou 17 anos. - Na página 108 – Brasil contemporâneo. A apostila cita que nos anos de 1950 e de 1960, o Brasil vivenciou a volta da democracia e do fim da censura, o Congresso reaberto e as eleições livres. - Na página 112 a apostila cita que os anos de 1970 e 1980 foram marcados pela ditadura militar e por situações de exceção e rigidez na cultura e na sociedade de forma geral. O AI 5 foi o responsável pelo amordaçamento. Ainda tem a história de um mapa. Tem mais, tem mais absurdo por aí, mas... Concluindo: Se você não quer passar no vestibular ou ser aprovado em concurso público estude pela a apostila da Seduc, e boa reprovação. DENGUE NÃO, VAMOS AO SEMINÁRIO DA MALÁRIA Apesar dos alarmantes casos de dengue em Porto Velho, e que está colocando a população dos bairros da periferia em total desespero, os técnicos da Secretaria Municipal de Saúde parecem viver um outro mundo. Crianças deixando de ir à escola por causa da dengue, e enquanto isto a Prefeitura prefere realizar um seminário sobre a malária. Depois fica difícil reclamar quando os vereadores chamam de incompetentes. VEREADOR FEZ DENÚNCIA AGORA TEM QUE PROVAR O já quase vitalício vereador Mário Jorge Souza de Oliveira deve no mínimo vir a público ou acionar as autoridades judiciais, visando o efetivo enquadramento do secretário municipal de Saúde de Porto Velho, a quem o acusou de manipular e maquiar dados relativos aos casos de dengue na capital. O caso é muito grave e não pode ficar apenas no discurso. Se existem indícios destes fatos, o secretário deve efetivamente ser imediatamente afastado. TODO ALUNO NA SALA DE AULA, MENOS OS ÍNDIOS? Milhares de índios que concluíram o curso de ensino fundamental estão fora da sala de aula em Rondônia. Acontece que a Secretaria Estadual de Educação parecer ter o entendimento que índio só pode ir até o antigo primeiro grau. Por falta de estrutura, jovens esperam a ação do poder público, para instalar o ensino médio em aldeias espalhadas pelo Estado. Nos vales do Guaporé e Mamoré jovens estão revoltados por não ter condições de prosseguir em seus estudos. PREGUIÇA DA UNIR -02: O Clube da Girafa (observa a academia por cima e olhe lá) não gostou da crítica. Mas não tem como aliviar mesmo. A preguiça reinante na Unir bem que poderia ser substituída por incompetência, desleixo ou omissão? Apesar de Rondônia contar com inúmeras tribos indígenas, até hoje a Universidade Federal de Rondônia se esqueceu deste povo, e só se lembrou quando foi para fabricar alguns títulos acadêmicos. A Unir está efetivamente de costas para a comunidade, descontextualizada. Não se tem conhecimento de um projeto efetivo de inclusão dos povos indígenas nos cursos da citada universidade, notadamente na área do magistério visando preparar professores-indígenas para atuar nas escolas nas diversas regiões do Estado.
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