Repete-se o desrespeito – Por Valdemir Caldas

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Foto: Divulgação

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À semelhança do ano passado, neste ano não foi diferente. Mais uma vez, repetiu-se o desrespeito. Dezenas de pais de alunos formaram filas quilométricas em frente das escolas públicas, buscando uma vaga para seus filhos. Depois de uma noite de vigília, alguns conseguiram; outros, não! No caso específico, impõem-se duas perguntas: o que estaria havendo com a educação pública? Por que chegamos nesse ponto de absoluto caos da rede pública escolar? A propaganda oficial vem repetindo, monocordicamente, que a educação é direito de todos e dever do Estado e da família, mas, na prática, tudo continua como dantes: escolas caindo aos pedaços, professores mal remunerados e, o que é pior, não há vagas nas poucas unidades existentes. O problema é que ninguém respeita a Constituição Federal, sobretudo no que se refere aos gastos com educação. Poucos são os prefeitos e governadores que cumprem o artigo 212 da Lei Maior, que estabelece um percentual de vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos a serem aplicados, anualmente, por estados e municípios, na manutenção e desenvolvimento do ensino. Há outro agravante, certamente, o pior de todos. Trata-se da corrupção envolvendo o desvio de recursos da educação para os bolsos de parasitas. Tome-se, como exemplo, o escândalo do frango, comprado a peso de ouro. Até hoje, porém, ninguém foi parar na cadeia. Enquanto certos dirigentes públicos não priorizarem a educação, aplicando os recursos corretamente na construção de novas escolas e conservação das já existentes, investindo na formação e reciclagem dos profissionais, jamais conseguiremos sair do pântano no qual a incompetência nos mergulhou. A educação precisa ser prioridade, hoje, e sempre! Deixemos de lado os discursos bombásticos, carregados com tintas demagógicas, e as obras faraônicas, em sua grande maioria, superfaturadas, e passemos a cuidá-la de maneira permanente e responsável. Lamentavelmente, há dinheiro para tudo, no governo Lula (até para ministro gastar em bares, restaurantes, padarias e free shop, como é o caso da Ministra de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, acusada pela revista Veja de torrar mais de cento e setenta mil reais do contribuinte, somente no ano passado, com o uso do famigerado cartão de crédito corporativo), menos para investir na melhoria do setor educacional. A Caixa Econômica, por exemplo, tem dinheiro para financiar a ampliação de uma empresa de refrigerantes, na capital, mas não coloca um centavo na construção de uma escola. Enquanto isso, pessoas continuam enfrentando filas para conseguir matricular seus filhos nas escolas públicas, aqui e alhures.
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