Pensilvânia (EUA) -- Alegando inocência e desesperado, John Carlos Moura, 39 anos, está preso há mais de um mês na cadeia de Atlantic City (litoral de New Jersey). Moura, natural do estado de Rondônia, está recebendo a ajuda de Dave Verduin, diretor da Coalização dos Comerciantes e Proprietários de imóveis de Riverside (NJ). Verduin conversou com Moura juntamente com um investigador no Tribunal e acredita que o brasileiro seja realmente inocente.
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Situação
*Segundo Dave Verduin, Moura trabalhava na loja de conveniência de um posto de gasolina na cidade de Atlantic City. O brasileiro contou à Verduin que a situação aconteceu quando um cliente apareceu na loja dizendo que queria comprar “soft” e não compreendendo o significado do termo, teria pedido ao cliente para procurar o dono do estabelecimento, de origem indiana. “O Carlos disse que então seu chefe mostrou-lhe uma caixinha explicando que o soft era um remédio natural comercializado no local”, explica Verduin.
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Flagrante
*Desconhecendo o conteúdo que a caixinha do “soft” trazia, John Carlos Moura continuou vendendo o produto como qualquer outro do estabelecimento. Até que a polícia, que já vinha investigando o caso, agiu disfarçadamente e comprou o produto na mão do brasileiro.
*A polícia teria encontrado o produto no bolso do proprietário da loja, assim como na casa dele. Tanto o indiano como o brasileiro foram presos em fragrante. Nada foi encontrado na casa do brasileiro.
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Desespero
*De acordo com Dave Verduin, John Carlos Moura repete sucessivamente que não sabia de nada e está desesperado. “Os investigadores entrevistaram ele e pelas respostas, acredito que o Carlos é realmente inocente”, opina Dave, que comentou que a maior dificuldade está sendo conseguir algum documento de identidade de John Carlos. O brasileiro chegou há pouco mais de um ano nos EUA.
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Consulado
*O serviço de assistência aos brasileiros do Consulado Geral do Brasil em Nova York já tomou conhecimento sobre o caso. Uma das funcionárias consulares entrou em contato com a esposa de John, que está em Rondônia. John Carlos Moura terá uma audiência no Tribunal provavelmente até a próxima semana.
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