Cursos do “Acadêmicus" sob suspeita

Cursos do “Acadêmicus" sob suspeita

Cursos do “Acadêmicus

Foto: Divulgação

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*A Rede de Ensino Acadêmicos , uma febre entre a população mais carente e ávida por uma vaga ou na Universidade ou no Serviço Público, através dos concursos, opera ilegalmente no Estado de Rondônia. Impedida de emitir notas fiscais, pois o CNPJ que apresenta no simplório contrato que firma com seus alunos é do Amazonas, uma irregularidade que será averiguada pela Secretaria Municipal de Fazenda, segundo garantiu a titular da Semfaz, Miriam Saldaña. *O histórico de Rubenildo Lima e sua Rede de cursinhos pré-vestibulares não é nada bom. O professor já passou por quatro Estados e as notícias que vêm de lá não animadores para os milhares de alunos do Academicus. *No Pará há vários Boletins de Ocorrência contra Rubenildo, onde ele teria fechado as três escolas que abriu para oferecer seus cursos do dia para a noite, sem pagar aluguel, funcionários e cumprir o acordado com os alunos. *No Maranhão, ações de despejo, além de uma rápida passagem por Manaus. *Em Porto Velho, desde há quatro meses o cursinho do Acadêmicus virou febre, com os concursos da PM, Bombeiros e o vestibular da Unir. Hoje, além de sede, no região central, há mais três filiais abertas nas zonas sul e leste da capital. *A novidade da Rede agora é curso profissionalizante de técnico em enfermagem, que sai quase de graça e não tem autorização para funcionar até agora. *Na manhã desta quinta-feira, a reportagem tentou contato com o professor Rubenildo, mas ele não foi encontrado na sede da sua Rede de Ensino, na avenida Pinheiro Machado. Um funcionário informou apenas que o telefone celular do responsável pelo Academicus está desativado e que é difícil encontrá-lo no prédio. *“Academicus” não pediu autorização do CEE para curso de técnico em enfermagem *Como anuncia há várias semanas na televisão, José Rubenildo Lima, diretor da Rede de Ensino Academicus, ainda não há nenhum pedido de autorização de funcionamento do curso técnico em enfermagem, que é oferecido pelo irrisório valor de R$ 150 por sete meses de aulas. *A reportagem do Rondoniaovivo esteve no Conselho Estadual de Educação, onde foi informado que o procedimento para que um curso como este funcione passa por uma série de procedimentos legais, que vão desde a qualificação da instituição, instalações físicas e formação dos professores. *Depois de ajuntada esta documentação, o responsável pela escola deve entrar com um requerimento solicitando ao Conselho a autorização para que o curso funcione. Se o curso funcionar sem a autorização do CEE, ele fica impedido de expedir certificados, tornando assim inválido o tempo de estudo dos alunos. *Pará, Maranhão e Amazonas *Nos estados do Pará, Maranhão e Amazonas, a Rede de Ensino Acadêmicos também funcionou. Mas pelo menos em Santarém e Itaituba, o professor deixou muita gente descontente com o serviço prestou. Não se trata da qualidade do ensino, mas da maneira como “fechou” suas escolas. *Em contato com o jornalista Jeso Carneiro, de Santarém, a reportagem apurou que Rubenildo utilizou a mesma campanha de marketing agressivo em programas de televisão, oferecendo cursinhos a preços irrisórios e promoções fantásticas. *Depois de seis meses na cidade, o professor sumiu, deixando dividas com locatários de imóveis e professores, além de descontentes o alunos que foram iludidos pelas promoções que ofereciam meses de aulas gratuitas. *Na delegacia de Polícia da cidade paraense há várias queixas contra Rubenildo Lima, que chegou a abrir três filiais em Santarém.
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