*O superintendente da Polícia Federal, Joaquim Figueiredo Mesquita, não descarta quebra de sigilo bancário e fiscal dos envolvidos nos últimos escândalos políticos e financeiro que recaíram sobre o Estado, o governador Ivo Cassol e os deputados que foram citados e/ou apareceram nas famosas fitas ? que parcialmente foram utilizadas em matéria do programa Fantástico.
*O inquérito policial em que se apuram as denúncias de corrupção, desvios de verbas públicas estaduais, cheque, pagamentos de funcionários fantasmas, formação de quadrilha, segundo o superintendente as investigações devem ser concluídas dentro de trinta dias.
*Joaquim Mesquita ressaltou que a Polícia Federal está aguardando o laudo pericial do Instituto Nacional de Criminalística em relação as 18 fitas de áudio e vídeo apreendidas na residência do governador, e que por competência legal as investigações estão sendo acompanhadas pelo Ministério Público Estadual (MPE).
*Uma das linhas de investigações que a Polícia Federal está averiguando com afinco e que teve como estopim o aparecimento de um contra-cheque no valor de R$ 6.500,00, em nome da costureira Agustinha Batista da Silva (que aparece como assessora da presidência da Assembléia Legislativa do Estado e que em depoimento à PF confirmou desconhecer que estava na folha de pagamento do Poder Judiciário) é o aparecimento de funcionários fantasmas e ?laranjas?. A polícia suspeita que algumas pessoas receberam salários sem prestar serviço à ALE/RO, o que é pior sem estar cientes de que estavam com o seus nomes ligados a folha de pagamento.
*O superintendente Joaquim Figueiredo Mesquita, em entrevista ao jornal local ?Alto Madeira?, disse que não poderia entrar em detalhes sobre esses casos para não prejudicar as investigações e o andamento do inquérito. Segundo ele existem outras denúncias versando sobre ?operações triangulares? ou pagamentos fictícios feitos em nome de terceiros, como parte do esquema de peculato.
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