Felipão volta a disputar Libertadores após ser eliminado com o Cruzeiro em 2001
Foto: Divulgação
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Depois de fazer a melhor campanha da fase de grupos da Libertadores comandado por Roger Machado, o Palmeiras inicia sua caminhada no mata-mata sob nova direção. Luiz Felipe Scolari, bicampeão da competição continental, reencontra o torneio após uma ausência de 17 anos com a missão de levar o alviverde ao título, definido desde o início do ano como a prioridade máxima para a temporada. Para isso, o primeiro passo é superar o Cerro Porteño no duelo de ida das oitavas de final, nesta quinta-feira (9), às 21h45 (de Brasília), no Paraguai.
Depois do título da Copa do Mundo de 2002 pelo Brasil, as maiores glórias do vasto currículo de Felipão são as Libertadores conquistadas em 1995, pelo Grêmio, e em 1999, pelo próprio Palmeiras. Mas a última participação de Felipão no torneio foi em 2001, quando dirigia o Cruzeiro. Na ocasião, ele terminou eliminado nas quartas de final justamente pelo Palmeiras, após dois jogos memoráveis que terminaram em 3 a 3 e 2 a 2.
Nas suas duas passagens posteriores por clubes brasileiros, Felipão ficou longe do torneio que, como diz a música da torcida, é "obsessão" dos palmeirenses. No alviverde, entre 2010 e 2012, não conseguiu classificar o time, mas reforçou a fama de especialista em mata-mata com o título da Copa do Brasil em seu último ano – que terminou com rebaixamento à Série B, já com Gilson Kleina no comando. Depois, no Grêmio, entre 2014 e 2015, também não disputou a competição sul-americana.
O jogo contra o Cerro, portanto, terá um sabor especial para Felipão, mas também um desafio. Entre os motivos de sua contratação estava a sensação interna de que faltava ao time do Palmeiras mais atitude e desempenho em momentos decisivos. Só que foi justamente na Libertadores onde a equipe de Roger fez alguns de seus melhores jogos, com três vitórias convincentes sobre Alianza Lima, Junior de Barranquilla e Boca Juniors. O 2 a 0 sobre os argentinos, aliás, foi o primeiro triunfo alviverde em La Bombonera na história.
Com o Palmeiras relativamente longe da liderança do Campeonato Brasileiro, com oito pontos de distância para o líder São Paulo, Felipão sabe que sua maior chance de terminar o ano com um título é focar no mata-mata. Além da Libertadores, onde o Palmeiras terá a vantagem de decidir todos os confrontos em casa, o time segue vivo na Copa do Brasil, onde enfrenta o Bahia no jogo de volta das quartas de final na semana que vem. A ida, em Salvador, terminou empatada por 0 a 0.
O treinador já reconheceu que a Libertadores é uma prioridade sua em 2018. "Quando fomos contratados, falamos bastante sobre isso, e uma das situações ao voltar é que estamos disputando Libertadores, Copa do Brasil e Brasileiro em boas condições e que, com essa equipe e estrutura que temos, nos dá condição de chegar à final da Libertadores, vencer e chegar ao Mundial. Esse foi meu primeiro pensamento em receber o comunicado do Palmeiras", disse Scolari após o empate com o América-MG, pelo Brasileirão, no último domingo.
Para o primeiro jogo com o Cerro Porteño, Felipão tem alguns problemas. O lateral direito Marcos Rocha, com sobrecarga muscular, e o atacante Willian, com lesão na coxa, são desfalques certos. O treinador ensaiou uma equipe na atividade de véspera em Assunção, na última quarta, mas não confirmou a escalação. Um possível Palmeiras para a partida tem Weverton; Mayke, Antônio Carlos, Edu Dracena e Diogo Barbosa; Felipe Melo, Bruno Henrique e Moisés; Hyoran, Deyverson e Dudu.
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