Uma longa caminhada rumo ao cooperativismo

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Foto: Divulgação

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Após dois anos de consultorias em cooperativismo, agricultores de União Bandeirantes e Abunã participaram, no início de junho, de mais uma capacitação sobre o assunto e fizeram uma retrospectiva dos conhecimentos adquiridos assim como dos progressos alcançados em suas cooperativas. A conclusão a que chegaram foi a de terem aprendido e progredido bastante em sua caminhada empreendedora. A ação faz parte dos projetos Tempo de Empreender Bananicultor e Tempo de Empreender Abacaxicultor, desenvolvidos pela Construtora Camargo Corrêa, Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES), Instituto Camargo Corrêa em parceria com o Sebrae.
O cooperativismo tem sua origem na Inglaterra há quase 170 anos. Seus princípios de adesão voluntária e livre, gestão democrática e participação econômica pelos membros, assim como autonomia e independência, entre outros, foram informações repassadas aos agricultores de União Bandeirantes e Abunã, participantes dos respectivos projetos de empreendedorismo. A finalidade é de que esses possam tornar realidade o pensamento “juntos somos fortes e cada um pode ser arquiteto do seu próprio destino” para alcançarem uma melhor qualidade de vida através do aumento de trabalho e renda.
Apesar de o sistema cooperativista ser bastante desenvolvido na Europa, continente de sua origem, na Amazônia, onde a história de povoação com fins econômicos ainda é muito recente, existe uma grande dificuldade de implantação de seus princípios. A prática do sistema exige dedicação dos cooperados e demanda uma compreensão do sistema de forma que os associados possam ter o amadurecimento necessário para aprenderem a caminhar juntos, com as mesmas finalidades econômicas, apesar de serem pessoas diferentes.
Segundo o consultor em associativismo e cooperativismo, João Bosco Peixoto de Almeida, a consultoria realizada nessa primeira semana de junho com representantes da Cooperativa dos Produtores Rurais de Taquara, Abunã, Pau D’arco e Penha (Coopertap) e da Cooperativa Agrossustentável de União Bandeirantes (Unicoop) teve como objetivo final que ambas as diretorias realizassem um balanço da vida societária de seus cooperados assim como a realização de um balanço da atual situação econômica, patrimonial e organizacional das duas instituições. “Durante esses dois primeiros anos de projeto as capacitações realizadas em cooperativismo rural auxiliaram os produtores na fundação legal de suas respectivas cooperativas, assim como auxiliaram os produtores na elaboração dos estatutos, regimento interno e regularização das entidades conforme a legislação vigente.”, esclareceu o consultor. Ainda de acordo com Bosco, após esse balanço, os cooperados foram capazes de elaborar as portarias de funcionamento da Coopertap e da Unicoop, que são as instruções sobre a aplicação das normas de execução de serviços e de procedimentos administrativos internos das cooperativas.
Investimentos - Geraldo Pereira Sete, Presidente da Unicoop, avaliou que os cooperados já compreenderam que o cooperativismo é um bom caminho para a obtenção de melhores preços na venda de sua produção, mas ainda precisam amadurecer mais seus pensamentos no sentido de aprender a investir economicamente, e não apenas com a prestação de serviços na cooperativa e interpretar a ação como um investimento e não como uma perda. “Vivemos em um tempo em que todos querem resultados imediatos, mas o sistema cooperativista demanda tempo para que o seu retorno aconteça de forma expressiva.”, esclareceu.
“Após esse balanço pretendemos estudar a possibilidade da compra de duas motos. Uma para a locomoção do diretor de produção nas propriedades dos produtores e outra para facilitar o deslocamento do presidente, pois as grandes distâncias que separam as propriedades nos assentamentos geram um problema de comunicação entre os cooperados. Na região em que vivemos não há acesso nem mesmo à telefonia celular”, explicou Gilberto Ruas Arruda, Presidente da Coopertap. A cooperativa adquiriu dois terrenos ao lado da atual sede da cooperativa, pois já prevê que quando as instalações da agroindústria de beneficiamento de abacaxi estiverem funcionando, a área para a implantação de expansão para outras atividades ficará muito restrita. Durante a semana da capacitação foi feito um o balanço das finanças da cooperativa, que trabalha com a perspectiva de um crescimento real para o ano de 2013, devido ao escoamento da produção de abacaxi.
 
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