Homem aproveitava que a mãe da criança o deixava cuidando dos filhos para trabalhar
Foto: Ilustrativa
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Um homem de 48 anos foi preso na última sexta-feira (28) depois que o sobrinho-neto, de apenas 12 anos, contou que vinha sendo abusado sexualmente. O caso aconteceu em Vila Rica (1270 km de Cuiabá, MT).
Conforme informações da Polícia Judiciária Civil, os abusos foram descobertos depois que a criança não conseguiu assistir a uma aula na escola, se queixando de dores na região anal.
O Conselho Tutelar foi acionada e o menino revelou para uma conselheira que vinha sendo estuprado pelo tio de sua mãe.
O menino, a irmã, a mãe e o padrasto haviam se mudado para Vila Rica há cerca de dois anos e moravam de favor na casa do suspeito, que se aproveitou da confiança da mãe da vítima. Ela deixava os filhos com o tio enquanto ia trabalhar. Nesse período os abusos sexuais eram cometidos.
O delegado José Getúlio Daniel, que está a frente do caso, disse que o menino afirmou que não denunciava o tio-avô por temer por sua vida e de toda sua família. A criança era ameaçada pelo suspeito.
“O menor também informou que naquele mesmo dia [sexta-feira, 28], na parte da manhã, havia sido abusado sexualmente pelo tio-avô. Diante da gravidade dos fatos, os policiais civis saíram imediatamente em diligência, logrando êxito em localizar e deter o suspeito, que foi conduzido à Delegacia de Vila Rica”, disse o delegado.
O suspeito foi encontrado, preso em flagrante por estupro de vulnerável, interrogado e apresentado em uma audiência de custódia. Depois, ele foi encaminhado para a Cadeira Pública de Vila Rica.
Outro caso
Na Delegacia, a Polícia Civil descobriu que o suspeito já tinha sido acusado de abusar de outra criança: a filha de sua ex-mulher.
Segundo a Polícia Judiciária Civil, a menina teria sido estuprada dos cinco aos 10 anos de idade. Atualmente, ela tem 14. Ela contou para a mãe sobre os abusos em 2016, depois da separação. A mulher, a filha e um casal de crianças – estes filhos do suspeito – se mudaram para São Rose (MG).
A menina afirmou que o padrasto a ameaçava de morte e, por isso, ela nunca havia contado sobre a violência sexual. Assim que a filha contou, a mãe fez a denúncia.
Agora, a Polícia Civil irá investigar o novo caso e investiga a possibilidade de o suspeito ter feito outras vítimas, além das duas crianças.
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