CHACINA EM BAR: Bandidos atiraram sem saber quem era o alvo

Criminosos procuravam miliciano que estava jogando futebol em campo em frente ao bar onde ocorreu mortes, e motivação seriam cobrança de taxas.

CHACINA EM BAR: Bandidos atiraram sem saber quem era o alvo

Manchas de sangue em bar onde ocorreu chacina em Porto Velho, no Campo da Brahma, em São Gonçalo / Foto: Daniel Castelo Branco / Agência O Dia

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Cerca de cinco testemunhas da chacina em um bar de Porto Velho, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, prestaram depoimento ao longo da semana na Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI). A polícia já sabe que três armas foram usadas — pistolas 9mm e ponto 40 — e que dos quatro homens que estavam no HB20 preto, três desceram do veículo e atiraram a esmo contra as vítimas por não conhecerem o alvo, um miliciano. Nesta quarta-feira, um dos sobreviventes do ataque foi à especializada e prestou depoimento por mais de uma hora. 

 

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A principal linha de investigação é a disputa entre o tráfico e a milícia. Um miliciano estaria jogando futebol no Campo da Brahma, em frente ao bar da chacina, e os traficantes teriam ido lá para o executa-, mas chegaram atirando a esmo por não saber direito quem era ele. Eles estariam insatisfeitos com a milícia que estaria cobrando taxas de moradores e comerciantes do bairro Porto Velho e lá moram parentes desses criminosos.

 

Quanto a atuação da milícia nos bairros Porto Velho e Gradim, a DHNSGI investiga qual é a participação de Felipe Raoni da Silva, o Mineirinho, e Anderson Cabral Pereira, o Sassá, no grupo paramilitar nas regiões. Eles estão presos, mas ainda continuam dando ordens da cadeia.

 

Segundo fontes ligadas à investigação, já há imagens de câmeras de segurança que mostram os atiradores e eles devem ser identificados em breve. Os criminosos são do Morro do Feijão, que fica a poucos quilômetros de onde o crime aconteceu.

 

Entretanto, o responsável pela investigação na DHNSGI prefere cautela ao apontar autores. A possibilidade da milícia ter sido a autora do ataque também é apurada. "Nenhuma possibilidade e hipótese está descartada e não podemos dizer se foi o tráfico ou a milícia que fez aquilo. O que temos são varias informações e estamos apurando uma a uma. Pedimos que quem tiver informação sobre o caso venha a delegacia ou ligue para cá. O anonimato é garantido", disse o delegado Leonardo Afonso.

 

A vítima que prestou depoimento nesta quarta-feira disse que estava na comemoração pós futebol e que "do nada" os homens chegaram atirando. Ela não soube identificar os criminosos. Como estava tocando música e estava alto, ela não soube dizer se eles disseram algo ao saírem do carro. A testemunha que prestou depoimento nesta quarta não foi baleada, mas outras duas que já estiveram na DHNSGI foram atingidas no ataque. 

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