O sistema esteve envolvido na queda de um 737 MAX 8 na Indonésia em outubro
Foto: Divulgação
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A Boeing mudará em cerca de 10 dias o sistema de estabilização MCAS dos aviões 737 MAX 8, modelo que protagonizou dois acidentes letais nos últimos meses – disseram duas fontes ligadas ao caso à AFP, nesta sexta-feira (15).
O sistema esteve envolvido na queda de um 737 MAX 8 na Indonésia em outubro.
Mas a fonte advertiu que ainda não se determinou a causa do acidente fatal de uma aeronave da Ethiopian Airlines também equipada com o Maneuvering Characteristics Augmentation System (MCAS), no fim de semana passado.
Um 737 MAX 8 operado pela Ethiopian Airlines caiu no domingo no sudeste de Addis Ababa matando seus 157 ocupantes, fazendo com que toda a frota de 737 MAX 8 e 737 MAX 9 fosse proíbida de voar em todo o mundo.
As caixas-pretas do dispositivo acidentado estão sendo analisadas pelas autoridades francesas, a fim de elucidar a causa do acidente, apesar das semelhanças desta tragédia com o da Lion Air.
O 737 MAX 8 da Lion Air caiu em outubro de 2018 alguns minutos após a decolagem, matando 189 pessoas.
Os primeiros elementos da investigação sugeriram um mau funcionamento do sistema MCAS, que visa impedir a desestabilização da aeronave.
Vários pilotos americanos disseram ter enfrentado o mau funcionamento deste dispositivo e, neste contexto, a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) solicitou à Boeing que modificasse o programa antes de abril.
Uma das fontes disse à AFP que a fabricante americana começou a desenvolver uma solução nas semanas após o acidente da Lion Air e agora está pronto. Sua instalação levará duas horas por avião.
Contactada pela AFP, a Boeing se recusou a comentar.
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