TRAGÉDIA: Polícia suspeita que médica tenha matado filho de 3 anos por overdose

Depois do crime, a servidora da Secretaria de Saúde teria tentado se matar. Ela está internada no Instituto Hospital de Base

TRAGÉDIA: Polícia suspeita que médica tenha matado filho de 3 anos por overdose

Família mora no 4º andar. Na janela, objetos da criança morta / Foto: Divulgação

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Uma médica da rede pública de Saúde do Distrito Federal está internada no Instituto Hospital de Base (IHBDF), suspeita de matar o próprio filho de três anos. Na sequência, ela teria tentado se matar.

 

O Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) confirmou ao jornal que a mulher tentou suicídio e que havia uma criança atendida na mesma ocorrência.

 

A tragédia ocorreu por volta das 17h40 dessa quarta-feira (27/6), na 210 Sul, no quarto andar do bloco J. A criança chegou a ser levada ao Hospital Materno Infantil (Hmib), mas os médicos não conseguiram restabelecer os sinais vitais.

 

 

Segundo informações preliminares, Juliana de Pina Araújo, 34 anos, foi encontrada com ferimentos nos pulsos e pescoço. Ao lado da criança, havia uma mamadeira e remédios de uso controlado. Há suspeita de que o menino tenha morrido de overdose.

 

 

A mãe e a criança foram levados ao hospital por um morador e pelo porteiro, no carro da própria médica. “A criança estava desacordada e ela toda ensanguentada. Não falava nada e tinha uma aparência abalada. A mãe dela (avó do menino) gritava por socorro”, explicou Gilberto Santos, o vizinho que prestou ajuda.

 

Eles foram primeiro ao Hmib, para tentar salvar o garoto. Gilberto carregava o menino nos braços. Ele, a avó e a médica estavam no banco de trás enquanto o porteiro dirigia.

 

1/5Prédio na 210 Sul onde ocorreu a tragédia

 

3/5Criança foi levada para o Hmib, mas os médicos não conseguiram restabelecer os sinais vitaisTony Winston/Agência Brasília

 

4/5A médica está internada na ala psiquiátrica do Instituto Hospital de BaseRafaela Felicciano/Metrópoles

 

5/5Juliana seria médica do SamuJP Rodrigues/Especial para o Metrópoles

 

Segundo a Polícia Civil, a médica está sob supervisão, na ala psiquiátrica do IHB, devido ao quadro de provável surto. Ela encontra-se sob custódia de agentes e a 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul) investiga o crime. O pai da criança, cujo nome não foi divulgado, prestou depoimento na madrugada desta quinta (28). Abalado, mostrou-se surpreso com o fato, uma vez que a médica adorava o filho.

 

Funcionários que trabalham no bloco da família contaram ao Metrópoles que o menino e a avó estavam no pilotis na manhã de quarta. Para uma delas, a criança teria dito: “Tia, deixa eu te ajudar a limpar os vidros?”

 

“Ele era muito brincalhão e alegre. Uma criança muito esperta e especial. A mãe era uma pessoa muito educada. A gente imagina que isso possa acontecer com alguém distante, mas nunca com alguém próximo”, disse outra.

 

Ainda de acordo com os funcionários, a avó teria contado que há cerca de duas semanas tentou convencer a filha a se internar, por estar muito deprimida,  mas ela não quis.

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