- O grave é que não é a primeira vez (que viajaram com as condições no limite); já fizeram isso ao menos cinco vezes para outros países. O que prova que a empresa LaMia tem seus tentáculos, tem suas influências em outros níveis, em outros países - disse o
Foto: Divulgação
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A empresa aérea responsável pelo voo que levava a delegação da Chapecoense à Colômbia tem relação direta com o acidente que vitimou 71 pessoas há 14 dias. Ao que tudo indica, a LaMia tinha como prática realizar viagens com o combustível no limite, segundo relata o Ministro da Defesa da Bolívia, Reymi Ferreira.
- O grave é que não é a primeira vez (que viajaram com as condições no limite); já fizeram isso ao menos cinco vezes para outros países. O que prova que a empresa LaMia tem seus tentáculos, tem suas influências em outros níveis, em outros países - disse o Ministro, sem revelar quais foram os outros destinos, em entrevista ao programa Red Uno.
As investigações do acidente ainda não foram concluídas, mas a causa mais provável é tinha sido uma pane seca, gerada pela falta de combustível.
- Há um plano de voo autorizado com 4 horas e 22 minutos com tempo, distância e combustível para 4 horas e 22 minutos - declarou o Ministro, que disse também que os responsáveis pelo aeroporto ou a Administração de Aeroportos Auxiliares de Navegação Aérea (AASANA) poderiam ter evitado a tragédia.
A aeronave que caiu nas proximidades de Medellín, na Colômbia, na madrugada do dia 28 de novembro, causou a morte de jogadores, membros da comissão técnica e da diretoria da Chapecoense, além de jornalistas e tripulantes da empresa. A Chape iria disputar a final da Copa Sul-Americana diante do Atlético Nacional.
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