Manifestantes vão às ruas em mais de 270 cidades contra governo

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Foto: Divulgação

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 Mais de 270 cidades devem receber neste domingo (16) protestos contra o PT e o governo da presidente Dilma Rousseff.

O objetivo dos manifestantes é aumentar a pressão sobre o Palácio do Planalto, em meio às investigações da Operação Lava Jato e ao julgamento das contas do governo pelo TCU (Tribunal de Contas da União).

Até este sábado (15), mais de 270 cidades estavam confirmadas no ciclo de protestos, segundo o grupo Vem pra Rua, que convoca a manifestação. Estão nessa lista as 27 capitais além de 19 cidades do exterior.

Em nota, o movimento Vem pra Rua afirmou que “a manifestação pedirá a completa investigação e o fim dos sucessivos esquemas de corrupção do PT, durante sua permanência no poder nesses quase 13 anos”.

O movimento antipetista vai cobrar também a “responsabilidade da presidente Dilma pelas ‘pedaladas fiscais’, que estão em julgamento no Tribunal de Contas da União, configurando crime de responsabilidade fiscal”.

O TCU está pedindo explicações ao governo em razão de irregularidades encontradas nas contas federais de 2014. Nesta semana, o Planalto ganhou mais 15 dias para o envio dos esclarecimentos.

Renan entra no alvo, Cunha liberado

O Vem pra Rua também pretende questionar a aproximação do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) com o Palácio do Planalto. Depois de uma reunião com ministros na segunda-feira (10) em sua residência oficial, o presidente do Senado divulgou um "pacote anticrise" do Congresso, que prevê a votação de 29 propostas legislativas.

Na ocasião, Renan rechaçou a tese do impeachment. O movimento foi elogiado pela presidente Dilma, mas incomodou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Com isso, Renan foi eleito novo alvo das manifestações de domingo. Cunha, por outro lado, embora seja acusado de receber R$ 17,5 milhões de propina, será poupado. O peemedebista é visto como um aliado na implementação de um processo de impeachment. É Cunha quem tem o poder de decidir pôr em votação na Câmara um pedido de impeachment da presidente.

Dilma: conviver com as diferenças

Em entrevista concedida na quarta-feira (12) ao SBT, a presidente Dilma disse que é necessário "conviver com as diferenças" e que é preciso "evitar a intolerância, pois ela divide o País". Para ela, é preciso cuidado para evitar que os atos gerem violência.

Ela ponderou não acreditar em um "Brasil fascista", pois o País é composto de diferentes etnias e lida bem com as diferenças.

PublicidadeFechar anúncioDilma afirmou ainda que jamais cogitou renunciar ao cargo. Segundo a presidente, em uma democracia não se afasta um governante eleito "legitimamente pelo voto popular" por causa de divergências de posição política.

Protesto a favor do PT

Além dos protestos contrários ao PT, haverá ainda manifestações favoráveis ao governo Dilma neste domingo. O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e a CUT São Paulo organizam um ato em defesa da democracia para as 13h, em frente ao Instituto Lula, no bairro do Ipiranga.

No último dia 7, o sindicato e movimentos sociais deram um abraço simbólico no instituto, que foi alvo de um atentado na noite de 30 de julho.

Além de coincidir com a manifestação contra Dilma, o evento marcado para este domingo antecede a manifestação agendada para quinta-feira (20) em todo Brasil, por sindicatos e movimentos sociais.

No evento criado no Facebook, o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC também convoca os movimentos sociais e divulga a hashtag #SomostodosLULA. "Não permitiremos que nossa principal liderança seja atacada ou mesmo ameaçada por setores ou pessoas que não têm responsabilidade com a democracia e que nunca se importaram com os trabalhadores".

Esta é a terceira vez em que grupos antipetistas convocam protestos de escala nacional contra o governo federal.

A primeira manifestação, realizada em 15 de março, foi a maior delas, com 1,6 milhão de pessoas nas ruas do País. Em São Paulo, a PM contabilizou cerca de 1 milhão de manifestantes, enquanto o Instituto Datafolha estimou em 188 mil no pico do protesto. 

Três dias depois da manifestação, a presidente lançou em Brasília um pacote de medidas contra a corrupção. Na ocasião, Dilma disse que "a corrupção no Brasil não foi inventada recentemente" e argumentou que seria enfrentada de forma aberta.

Já no dia 12 de abril, o protesto mobilizou 275 mil pessoas em São Paulo, segundo a Polícia Militar, e 100 mil, de acordo com o Datafolha. No País todo, foram estimadas 680 mil pessoas no segundo ato.

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