Pai acusado de estuprar filha pequena dava palestras sobre sexo e pedofilia em escolas infantis - VÍDEO

Pai acusado de estuprar filha pequena dava palestras sobre sexo e pedofilia em escolas infantis

Pai acusado de estuprar filha pequena dava palestras sobre sexo e pedofilia em escolas infantis - VÍDEO

Foto: Divulgação

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O homem preso nesta quarta-feira (19) acusado de estuprar a filha de apenas oito anos em Padre Bernardo (GO), região do Entorno do DF, dava palestras sobre educação sexual e pedofilia em escolas infantis. A madrasta da criança, de 17 anos, participava diretamente dos crimes que foram cometidos por quase dois anos.

O delegado que acompanhou as investigações, Marcelo Zago, da DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente), disse que o próprio acusado confessou isso em depoimento.

— Ele mesmo disse que muitas vezes falava sobre o assunto com contradição interna, culpa na consciência, porque sabia que estava praticando exatamente o oposto do que dizia e com a própria filha.

A delegada-chefe, Valéria Martirena, explicou que o caso só foi descoberto porque a menina, que morava com o pai até dezembro do ano passado, voltou a viver com a mãe em Planaltina (DF) e enquanto assistia a um comercial de preservativos com ela ficou interessada pelo assunto.

Desconfiada com o comportamento da menina, a mulher conseguiu fazer a criança revelar como os abusos eram praticados na época em que morava com o pai.

— Nós começamos a apurar a denúncia e descobrimos que o acusado molestava sexualmente da filha desde os seis anos. Esse fato nos causou perplexidade em função da crueldade praticada contra uma criança.

A menina relatou que o pai usava preservativos enquanto fazia sexo com ela e a madrasta. Um exame feito no IML (Instituto Médico Legal) comprovou que o hímen da criança foi rompido há muito tempo. Durante a entrevista para a polícia, a vítima relatou que "fazia coisa de gente grande com o pai e a madrasta".

O homem, que tem 26 anos, está preso na carceragem do DPE (Departamento de Polícia Especializada) à disposição da Justiça. Ele não foi identificado para manter a identidade da criança preservada, mas se for condenado poderá pegar até 16 anos de prisão.

A polícia explicou que a companheira do agressor não ficou detida porque na época em que os abusos aconteceram ela era menor de idade. No entanto, a delegada disse que a jovem responderá pelo ato infracional análogo ao crime de estupro de vulnerável.

— O caso dela será tratado pela Justiça do Estado de Goiás.

 

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