Empresário transforma ônibus em balada e fatura R$ 40 mil por veículo
Foto: Divulgação
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A ideia era aproveitar o espaço para eventos particulares – festas de aniversário, casamentos, confraternizações e até despedida de solteira. Só depois vieram as parcerias com empresas.
“Os seis primeiros meses foram sofridos. Demorou até o investimento começar a dar lucro”, conta o empresário, que viu o negócio deslanchar só no segundo ano da empresa, após promover eventos com marcas de cerveja do peso da Ambev, e festas temáticas como halloween e micaretas – Carnaval fora de época.
A cantora baiana Daniela Mercury foi uma das celebridades que já desfilaram no veículo da marca. Microsoft e Centauro também compraram a ideia de Mattheus.
Aos 46 anos, o empreendedor faz em média 150 eventos por mês e 10 despedidas de solteira por semana – de solteiro, está fora de cogitação. “Queremos atingir um nicho de mercado amplo, do infantil até a terceira idade, e a despedida para homens pode desvirtuar este perfil”, explica.
Em três anos, Matheus tem seis ônibus operando na capital paulista, cada um com faturamento em torno de R$ 40 mil por mês, e expandiu a empresa para o modelo de franquia. Convidado pela Multifranquias (rede que reúne várias marcas de franquia), ele atraiu franqueados em Salvador, Fortaleza, Alphaville, Osasco, Campinas, Rio de Janeiro e Recife.
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“Até o fim de 2014, pretendemos ter 100 carros operando”, estima o empresário. Para abrir uma franquia da rede é preciso desembolsar entre R$ 80 mil e R$ 100 mil, para adquirir o veículo já customizado, com iluminação, bar e assentos. Há uma taxa de royalties de 10% sobre o faturamento, ou o mínimo de R$ 3 mil.
A equipe das festas – motorista, fotógrafo, DJ e barman – fica por conta do franqueado. Três pessoas dão suficientes para operacionalizar uma festa, diz Matheus. Os eventos podem ter de 20 a 150 pessoas, a depender do tamanho do ônibus, e custam de R$ 550 a R$ 3 mil, segundo o pacote escolhido.
Com 32 funcionários, as seis unidades de São Paulo pertencem a Mattheus. Na cidade, ele não abre para franquias. O empresário continua como sócio da fábrica em Pirassununga (SP), que personaliza unidades para a Polícia Militar e empresas. Apesar disso, ele atua exclusivamente no negócio que montou sozinho.
“Meu projeto é ir para Miami e conseguir administrar as franquias de lá”, vislumbra o empreendedor, que acredita ser possível cuidar da rede de qualquer lugar do mundo.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!