METODOLOGIA: Embrapa Rondônia concorre a prêmio da Fundação Banco do Brasil

A Tecnologia Social apresentada pela comunicóloga Vânia Beatriz concorre com mais 19 outras selecionadas na categoria Educação para o Futuro

METODOLOGIA: Embrapa Rondônia concorre a prêmio da Fundação Banco do Brasil

Foto: Divulgação

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A prática educomunicativa de produção videoclipes ambientais com músicas regionais da Amazônia, desenvolvida pela pesquisadora Vânia Beatriz Vasconcelos, da Embrapa Rondônia, foi certificada pela Fundação Banco do Brasil como Tecnologia Social (TS) Educativa, e está habilitada a participar da etapa seletiva para a final do 11º Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social.
 
Este Prêmio é atribuído após três etapas seletivas. O resultado da Etapa de Certificação foi anunciado nesta semana e certificou 59 iniciativas das cinco regiões do Brasil que passaram a fazer parte da Rede Transforma!. A Tecnologia Social apresentada pela comunicóloga Vânia Beatriz concorre com mais 19 outras selecionadas na categoria Educação para o Futuro.
 
A pesquisadora explica que se trata de um instrumento pedagógico e interdisciplinar, desenvolvido a partir de 2007, inicialmente com alunos da Escola Marcelo Candia, localizada em Porto Velho, como atividade do projeto de pesquisa Com.Ciência Florestal.
 
A metodologia desta prática educomunicativa é baseada na comunicação dialógica, na linguagem audiovisual e interpessoal. Utilizamos o discurso literário de músicas de artistas amazônidas para promover, nas oficinas, a discussão e reflexão sobre questões ambientais do Bioma Amazônia”, explicou Vânia Beatriz, sócia-fundadora e conselheira da Associação de Pesquisadores e Profissionais em Educomunicação (ABPEducom).      
 
Com a percepção da importância do discurso literário amazônico para sensibilizar para questões ambientais, a prática educomunicativa passou a ser denominada de “Produção coletiva de videoclipe ambiental”.
 
A prática com músicas, temas e públicos diversos possibilitou expandir o desenvolvimento e aplicação em outros espaços educativos, como as Conferências Infanto Juvenis para o Meio Ambiente, Mostras de Videoclipes Ambientais e em eventos de capacitação em educomunicação socioambiental, junto a organizações comunitárias da agricultura familiar e de produção agroextrativista não-madeireira.
 
Este trabalho também agrega a contribuição da ciência para o alcance das metas dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030.
 
Entre as músicas de trabalho está “Canto dos Castanhais”, do compositor paraense radicado no Amapá, Joaozinho Gomes. A música aborda o modo de vida dos produtores extrativistas castanheiros e, a partir de 2008, foi empregada em eventos com produtores de reservas extrativistas no Acre e no Amapá; com educadores ambientais, estudantes de nível fundamental e médio de escolas públicas e com acadêmicos de comunicação social, educação e áreas afins. 
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