A Terceira Guerra Mundial já começou?

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Iniciamos 2020 assistindo a mais uma ação militar cirúrgica e cheia de tecnologia dos EUA, eliminando, em solo iraquiano, uma “liderança” terrorista (terrorista, sim) iraniana. A seguir, numa grande barbeiragem iraniana, um voo comercial não chegou ao seu destino, e dezenas de pessoas inocentes, jovens na maioria, não terão seus sonhos realizados. Assim, no Oriente Médio, ameaças de lá e ameaças de cá não são novidade, incluindo até a troca de tapas.

 

O Oriente Médio sempre foi, é e continuará sendo conturbado. Posicionado entre Europa, Ásia e África, já passaram por lá mesopotâmios, persas, gregos, romanos, e otomanos; religiosamente, cristianismo, islamismo e judaísmo se aturam sem qualquer paciência; surge Israel após a Segunda Guerra Mundial, deixando judeus cercados por ameaças por todos os lados; vem a Guerra Fria, e os EUA e a então URSS confrontam inúmeros interesses na área; tudo reunido sobre as maiores reservas de ouro negro do planeta; em outras palavras, aquilo é uma verdadeira bomba relógio, que explode por rajadas de tempo em tempo, e não somente naquela região.

 

Voltando ao corrente mês, a quem pode interessar uma guerra de dimensão mundial ou mesmo regional? De um lado, a maior potência bélica mundial, altamente tecnológica e com uma economia cada vez mais pujante, capaz de fornecer todo suporte necessário a qualquer esforço de guerra, sem desconsiderar ainda o forte sentimento nacionalista que impera até em um simples jogo de basquete; do outro lado, a inexistência de um força armada bem estruturada que leva ao surgimento de milícias terroristas que usam a guerra assimétrica como modelo, tendo, clandestinamente, apoio de “inimigos” daquela grande potência.

Mas vamos pensar fora da caixa, mesmo que a princípio o raciocínio não nos pareça muito lógico. Vejamos a nossa Amazônia. Temos uma enorme área ainda pouco conhecida pela maioria dos brasileiros (ah, Porto Velho é capital de RO, e RO não é Roraima), sofrendo fortes influências de estrangeiros com suas missões ditas religiosas, humanitárias e não declaradas econômicas; são ONGs e similares pra tudo quanto é lado. Sua fauna, flora, água doce e minerais são de valores incalculáveis, gerando sim interesses ainda latentes de grandes potências mundiais. Como entre países não há amizade e sim interesses, e se ocorrer por lá uma ação cirúrgica e tecnológica, não para eliminar uma liderança local, mas sim para obtenção de algum bem economicamente de interesse, como iremos reagir? Como força armada ou como milícia? Guerra convencional ou guerra de resistência? Política, econômica, tecnológica, psicossocial e/ou militarmente, estaremos preparados?


A sociedade deve ter essas respostas (assim espero). E não teremos direito de cometer barbeiragens...

 

Ah, contrariando os especialistas teóricos de plantão, e que são muitos, a Terceira Guerra Mundial não chegou.

 

Selva.

 

Por coronel Brasil - Militar da Reserva

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