Jaru a terra de gigantes – Por Aleks Palitot

Jaru a terra de gigantes – Por Aleks Palitot

Foto: Divulgação

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Dentre as grandes nações indígenas que dominavam a região territorial de Rondônia, destacavam-se os Jarus, que se localizavam às margens dos igarapés Pacaás Novas e Ouro Preto, afluentes do rio Mamoré; Aripuanã e Roosevelt, além do rio que leva seu nome. Arredios e agressivos, os Jarus se confudiam com os índios Toras, Urupás e os Pacaás Novos; estes últimos pertenciam às nações dos Jarus e Chapacuras.

Ali, sob o imenso tapete floral, entre o espaço geográfico já mencionado, e principalmente entre os rios que eram denominados pelos índios de “Tramac” e “ Uaneri”, mais tarde denominados pela comissão Rondon por Jaru e Anari, respectivamente. Vivia a nação Jaru, ao lado dos Tupis, Aruaques, Muras, Caraíbas, dentre outros grupos, até a passagem da linha telegráfica em 1909, quando Rondon rasgara a densa floresta tropical nas terras de Rondônia, em busca de Santo Antônio do rio Madeira. Naquela época, já os nordestinos marcavam sua presença explorando o látex e arrasando as tribos locais, das quais Rondon ainda encontrou vestígios nítidos, como três grandes capoeiras e bananais, já denominadas pelos seringueiros, por São Pedro, a que ficavam em águas do Coatá, São João e uma outra mais para os lados do Anari. Tais capoeiras foram localizadas entre 1916-17, quando o tenente-coronel Nicolau Bueno Horta Barbosa, um dos membros da Comissão Rondon, foi incumbido de explorar o Anari, então localizou também, alguns poucos Jarus em andanças pela região.

Ali, sob o imenso tapete floral, entre o espaço geográfico já mencionado, e principalmente entre os rios que eram denominados pelos índios de “Tramac” e “ Uaneri”, mais tarde denominados pela comissão Rondon por Jaru e Anari, respectivamente. Vivia a nação Jaru, ao lado dos Tupis, Aruaques, Muras, Caraíbas, dentre outros grupos, até a passagem da linha telegráfica em 1909, quando Rondon rasgara a densa floresta tropical nas terras de Rondônia, em busca de Santo Antônio do rio Madeira. Naquela época, já os nordestinos marcavam sua presença explorando o látex e arrasando as tribos locais, das quais Rondon ainda encontrou vestígios nítidos, como três grandes capoeiras e bananais, já denominadas pelos seringueiros, por São Pedro, a que ficavam em águas do Coatá, São João e uma outra mais para os lados do Anari. Tais capoeiras foram localizadas entre 1916-17, quando o tenente-coronel Nicolau Bueno Horta Barbosa, um dos membros da Comissão Rondon, foi incumbido de explorar o Anari, então localizou também, alguns poucos Jarus em andanças pela região.

Ali, as dificuldades foram enormes e cruéis com os migrantes, mesmo assim sobreviveram como bravos, vendo seus familiares sendo ceifados pela morte decorrente da malária, que chegou a motivar a triste cognominação de “pátria da malária”, pelo jornal “O Guaporé”. Outros males danosos, o isolamento decorrente da precariedade das estradas de penetração e, até mesmo da BR 364 antes de sua inauguração, que em épocas de chuvas, torna difícil o acesso a outros cantos de Rondônia.

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