CHRISÓSTOMO: Deputado vê prisão de ex-presidente do INSS como resposta ao trabalho da CPMI

Parlamentar reforça que operação da PF comprova a gravidade do esquema e afirma que tentam descredibilizar quem combate o desvio de recursos da Previdência

CHRISÓSTOMO: Deputado vê prisão de ex-presidente do INSS como resposta ao trabalho da CPMI

Foto: Assessoria

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O deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL-RO) afirmou nesta quinta-feira (13) que a prisão do ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, pela Polícia Federal, confirma a importância dos trabalhos realizados pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) criada para investigar os descontos ilegais em aposentadorias e pensões. Stefanutto foi preso em Brasília durante nova fase da Operação Sem Desconto, que apura fraudes de até R$ 6,3 bilhões em cobranças indevidas de mensalidades associativas.
 
Para Chrisóstomo, os resultados da investigação policial reforçam a necessidade de continuar o trabalho da CPMI até que todos os envolvidos sejam responsabilizados. “Quando propusemos essa comissão, muitos duvidaram. Agora está claro o motivo da resistência. Estão tentando descredibilizar nosso trabalho porque tocamos em um esquema que drenou o dinheiro de milhões de aposentados e pensionistas”, afirmou o parlamentar.
 
O deputado lembrou que, ainda em abril, durante as primeiras fases da operação, cobrou pessoalmente Stefanutto em audiência pública na CPMI. Na ocasião, exigiu que o então gestor revelasse os responsáveis pelas irregularidades e explicasse as ligações do INSS com entidades investigadas, como a Conafer e a Contag. “O Brasil quer saber a verdade. O ex-presidente foi omisso e conivente. Agora, com a prisão decretada, fica evidente que estávamos no caminho certo”, disse.
 
A Operação Sem Desconto, conduzida pela Polícia Federal em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU), cumpre 63 mandados em 15 estados e no Distrito Federal. Entre os alvos estão ex-dirigentes do INSS, empresários e representantes de associações que teriam descontado valores indevidos de beneficiários sem autorização.
 
O deputado destacou ainda que o episódio demonstra a extensão da corrupção dentro da estrutura previdenciária e reforça a importância do Congresso na fiscalização dos órgãos públicos. “Não é uma operação contra um governo ou outro. É contra quem usou o INSS para roubar o povo. A CPMI existe para dar transparência e garantir justiça aos idosos enganados por esse esquema”, concluiu o deputado.
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