Com o ingresso de importantes lideranças regionais na nova legenda e montar uma chapa competitiva ao governo do estado e ao Senado
Foto: Divulgação
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Quando alguém se dispõe a investigar as razões pelas quais o turismo amazônico não consegue atrair tantos turistas quanto o arruinado Coliseu romano ou a manjada Torre Eiffel, que são atrações únicas, enquanto a Amazônia se distribui em dezenas de opções em nove países, um grande elenco de questões aparece.
As primeiras são divulgação e atitudes governamentais, mas a exposição da floresta nunca foi tão grande desde que a ameaça de aquecimento global se tornou uma das grandes preocupações da humanidade, paralela ao apocalipse sugerido pela atual transformação da guerra na Ucrânia em III Guerra Mundial, conflito maluco responsável por colocar o mundo em xeque.
Aliás, a Embratur, que desde 2020 opera como Serviço Social Autônomo, por conta de lei sancionada pelo então presidente Jair Bolsonaro, tem se esmerado em destacar os locais de visitação e os eventos internacionais promovidos no Brasil. A natural parceria com o Ministério do Turismo faz o resto.
A rigor, os municípios e Estados com partes da floresta se orgulham e sempre divulgam suas maravilhas a atrativos. Por certo haverá outras causas que merecem estudo e correção, mas não é trivial a constatação de que, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o número de mortes na Amazônia Legal é 41,5% maior que a média nacional brasileira. É difícil tirar alguém de casa para arriscar a vida em lugares desconhecidos.
Crias de Expedito
Caminhando rapidamente nas instâncias partidárias superiores, nos altos escalões de Brasília, a fusão – ou a criação de uma federação –envolvendo o PSD de Expedito Junior e o PSDB de Hildon Chaves, pode virar de cabeça para baixo a política rondoniense com o ingresso de importantes lideranças regionais na nova legenda e montar uma chapa competitiva ao governo do estado e ao Senado nas eleições do ano que vem. Temos Hildon Chaves, cria de Expedito Adailton Fúria, a nova cria de Expedito, mexendo as peças no tabuleiro para o quadro sucessório. E uma outra cria de Expedito, Ivo Cassol (PP) em campo oposto.
Pratos limpos
O prefeito Leo Moraes (Podemos) de Porto Velho colocou a situação da municipalidade em pratos limpos – com elogiável transparência inclusive - perante a imprensa em recente coletiva. Em cada visita aos órgãos de comunicação ele também enfatiza os esforços do Prédio do Relógio no sentido de colocar em dia a situação da saúde, com mais médicos trabalhando, atualizando a distribuição de medicamentos nos postos e outras medidas que ele considera serem de emergência, para melhorar a saúde, como o combate as alagações nos bairros mais baixos da capital, vítimas das chuvas intensas durante o inverno amazônico.
Bem avaliados
Exceto o prefeito Tião Bocalon (PL) de Rio Branco (AC) os demais prefeitos que findaram mandato ou foram reeleitos na região Norte foram bem avaliados pelos institutos de pesquisas. Casos de Hildon Chaves em Porto Velho, Dr. Furlan (Macapá) o mais bem avaliado no país e David Almeida, em Manaus. Sendo que os alcaides Furlan e Almeida foram reeleitos nas suas cidades, Chaves encerrando o segundo mandato. Em Rondônia, outro destaque foi o prefeito de Cacoal Adailton Fúria (PSD), também reeleito com elevados índice de popularidade no seu município.
Apelo de sempre
Avaliando os primeiros resultados da Operação Cidade Limpa em Porto Velho, o prefeito Leo Moraes (Podemos) fez o mesmo apelo dos seus antecessores: pela colaboração da população para não atirar entulhos nas calçadas, tampouco lixo nas ruas que acabam entupindo as bocas de lobo. Lembro que todos os prefeitos que conheci desde que cheguei em Porto Velho na década de 80, fizeram o mesmo apelo e infelizmente não foram atendidos. O povo prefere xingar os prefeitos pelas alagações, mas colaborar que é bom, necas. A solução das autoridades é investir em educação ambiental e isto pode começar pelas escolas, lidando com a questão desde a infância.
Na agricultura
Muitos contestando a unificação das secretarias da Agricultura com Meio Ambiente em Porto Velho, outros contestando a opção por Vinicius Miguel para a pasta. Sendo indicado para o meio ambiente. Vinicius Miguel teria todos os predicados para ser um baita secretario, já que sempre defendeu e conhece muito bem as pautas ambientais. Já para a pasta da agricultura, minha completa reprovação. Vinicius não entende patavina nenhuma de agricultura, sequer sabe plantar um pé de alface no fundo da sua casa. A gestão anterior foi bem melhor na esfera da agricultura com Luís Claudio e depois Carlos Magno.
Novo terminal
Entendo que já em funcionamento é bem mais prático melhorar eventuais equívocos ocorridos no novo terminal rodoviário de Porto Velho do que suspender as operações no local. Também vejo retaliações ao ex-prefeito uma perda de tempo. A nova rodoviária tem toda aprovação da população. Mas temos agora uma comissão escalada para apontar as carências, levantar até licenças ambientais eventualmente não cumpridas, desobediência as orientações do Tribunal de Contas do estado e orientações do CREA, etc. Acredito que tudo sob medida para ferrar Hildão, o que no meu entendimento só vai engordar a popularidade do ex-prefeito.
Via Direta
*** O deputado federal Fernando Máximo está com um pé fora do União Brasil, liderado pelo governador Marcos Rocha e os dois irmãos Gonçalves *** Seu destino, na abertura da janela partidária que permite a mudança de legenda sem perder o cargo, será o Podemos de Leo Moraes *** Na nova legenda vai definir candidatura ao Senado ou disputa o CPA *** De asas crescidas para disputar o Senado está o deputado federal Lucio Mosquini que pode ingressar no Republicanos e garantir legenda para esta disputa, com apoio da Igreja Universal *** É mais um nome em evidência para a peleja das duas vagas ao Senado em 2026.
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