CHRISÓSTOMO: A travessia de um desenvolvimento que não sai

Assessoria

16 de Outubro de 2024 às 15:11

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CHRISÓSTOMO: A travessia de um desenvolvimento que não sai

Foto: DNIT

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Após se arrastar por anos, onde todos achavam que sairia definitivamente do papel em 2024, o processo licitatório para a construção da Ponte Internacional sobre o Rio Mamoré, que ligará as cidades de Guajará-Mirim (RO), no Brasil, e Guayaramerin, na Bolívia, está temporariamente suspenso novamente.

A publicação foi divulgada no Diário Oficial da União na última sexta-feira (11), por meio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), que interrompeu a contratação que estava em andamento desde o lançamento do edital em 16 de novembro de 2023.

“Essa é uma obra estratégica para o desenvolvimento da região de fronteira e essa falta de empenho, transparência e consenso não somente no processo de licitação, como agora suspenso, gera um mal-estar sobre as expectativas do futuro do projeto e para economia da região”, afirmou Coronel Chrisóstomo (PL/RO).

A licitação, que vem sendo conduzida sob o Regime Diferenciado de Contratações (RDC), tinha o objetivo de selecionar empresas especializadas para a elaboração dos projetos básico e executivo, além da execução das obras da ponte. O projeto também prevê a construção dos acessos rodoviários e de um complexo de fronteira, integrando a nova estrutura à BR-425/RO.

A suspensão foi oficializada pela presidente da Comissão de Licitação, Nathália Prado Radel. Contudo, até o momento, o DNIT não divulgou detalhes sobre o motivo da interrupção ou previsão de retomada do processo licitatório.

A futura ponte promete fortalecer não somente as relações comerciais, mas alavancar também a economia e o fluxo entre Brasil e Bolívia. Do lado brasileiro, a ligação será feita por um trecho de 3,7 quilômetros que integrará a BR-425/RO, enquanto o lado boliviano terá um acesso um pouco maior de aproximadamente 6 quilômetros.

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