Segundo advogado, Azul, GOL e ANAC distorceram dados em reunião no Ministério Público Estadual
Foto: Reprodução de vídeo
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Em uma reunião recente com diversas autoridades do Poder Executivo, Judiciário e representantes da sociedade civil sobre o problema dos altos preços das passagens aéreas, o advogado ligado à defesa do consumidor, Gabriel Tomasete, percebeu que dados sobre atrasos enfrentados pelos passageiros rondonienses teriam sido distorcidos por companhias aéreas e pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
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“Em audiência na sede do @mpro_oficial [Ministério Público de Rondônia], com todos os órgãos de defesa do Estado e também o MPF [Ministério Público Federal], contestamos informações da @azulinhasaereas e da @voegoloficial levadas pela Agência Nacional de Aviação Civil. Se a ANAC está capturada pelo poder econômico e político, quem poderá nos socorrer? Vamos juntos fazer o assunto rodar o estado e o país”, aponta uma legenda feita em uma postagem no Instagram.
Postagem no Instagram traz detalhes da audiência realizada no Ministério Público Estadual - Foto: Reprodução de tela
Um vídeo com um pequeno trecho da audiência ainda traz mais detalhes:
“A ANAC trouxe atrasos de mais de quatro horas. E é curioso que não veio o atraso superior a 8, 10 para que a gente tivesse uma análise mais apurada. E além disso, para a gente fazer uma comparação mais simples com a conta, 0,8% dividido ali por 0,1% que é o Brasil, nós temos 8 vezes mais atrasos acima de quatro horas e a gente não tem dados acima de 4, 6, 8, 10”, observou Gabriel Tomasete.
E ele continuou: “Muitas vezes a gente que atua na área do Direito consumerista sabe que boa parte dessas ações judiciais são sim de atrasos superiores a isso. Então esses dados são totalmente insuficientes para a agência reguladora vir defender a tese das companhias aéreas. A conclusão da ANAC é judicialização, judicialização, o discurso é esse. Então assim, vamos fazer uma análise franca, real, porque é muito sério o que Rondônia tá passando”.
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