A chegada de um grupamento da Força Nacional em Rondônia para atuar no conflito agrário que vem sendo protagonizado por grupos camponeses e fazendeiros anunciada nesta segunda-feira (21) será mais um marco no sangrento histórico agrário do Estado.
De acordo com o presidente da República, Jair Bolsonaro (SEM PARTIDO), esses policiais da Força Nacional foram encaminhados para Rondônia após uma solicitação do governador rondoniense Marcos Rocha (SEM PARTIDO).
A informação foi repassada na semana passada durante entrevista do presidente do Brasil ao jornalista Everton Leoni.
“Eu tive com o Marcos Rocha, ele levou o problema para nós, encaminhamos o fato ao Ministério da Justiça, e nosso ministro providenciou o envio da Força Nacional”, afirmou Jair Bolsonaro.
Fazendeiros armados
De acordo com Jair Bolsonaro, além do envio da Força Nacional, algumas ações de seu mandato já vem fortalecendo a gestão do conflito agrário em Rondônia, uma dessas medidas é a facilitação do porte e posse de armamento por parte dos fazendeiros.
“Nós concedemos o porte estendido para o produtor rural, ele pode montar no cavalo ou no carro, andar na propriedade toda armado. Isso pode inibir, também armas de calibre maior, não são fuzis ainda, mas são armas de calibre próximo”, garantiu Jair Bolsonaro.
Excludente de ilicitude
Porém, segundo o presidente do Brasil, a medida que resolveria de uma vez por todas o problema no campo em Rondônia, seria a aprovação no Congresso Nacional da sua proposta de excludente de ilicitude aos policiais.
Essa proposta aprovada em Lei garantiria aos policiais uma espécie de carta branca para atirar nos camponeses invasores de terra sem terem que responder na Justiça a maneira como uma possível morte causada por esses tiros tenha ocorrido.
“Se por ventura um policial trocar tiro com esse tipo de gente ele não irá receber no outro dia a visita do Ministério Público. Com o excludente de ilicitude nas mãos eles cumprem essa missão e será um fator de inibição para esses marginais”, disse o presidente Jair Bolsonaro.
Os policias da Força Nacional seguirão da capital para regiões do Estado onde o conflito já registra prisões e até mortes.