SENADOR: Marcos Rogério volta a criticar uso político da CPI e defende que investigação chegue também aos estados

O senador afirmou ainda que a insistência da oposição em querer convocar novamente o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, nada mais é do que um “movimento muito claro” de tentar obstruir exatamente o que precisa ser investigado

SENADOR: Marcos Rogério volta a criticar uso político da CPI e defende que investigação chegue também aos estados

Foto: Divulgação

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O líder do Democratas no Senado, Marcos Rogério (RO), voltou a criticar, nesta terça-feira (11), o uso político da comissão parlamentar de inquérito (CPI) da Pandemia por parte da oposição. Durante a oitiva do diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, o senador por Rondônia disse que membros da CPI insistem em responsabilizar apenas o governo federal pelas consequências da pandemia e tentam “blindar” prefeitos e governadores a prestarem contas dos recursos repassados pela União para o combate ao vírus.
 
“Me parece haver um movimento muito claro, por aparte da oposição, de focar a investigação no governo federal, em uma tentativa clara de blindagem a prefeitos e governadores. Ao invés de buscar ouvir os homens públicos que receberam milhões e milhões de Reais para combater a pandemia, estão querendo pessoalizar cada vez mais a investigação. Isso é algo absolutamente reprovável”, destacou Marcos Rogério.
 
O senador afirmou ainda que a insistência da oposição em querer convocar novamente o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, nada mais é do que um “movimento muito claro” de tentar obstruir exatamente o que precisa ser investigado. “Eu estou começando a entender que o grande problema do enfrentamento da pandemia começa a ser o papel de alguns integrantes da CPI. Eu até não descarto a hipótese da necessidade de haver uma reconvocação desse ou daquele depoente, a depender do avançar das investigações e se confirmando omissões, contradições, a necessidade de se fazer. Mas, neste momento, com todo o respeito, me parece uma tentativa muito clara de obstruir os trabalhos reais de investigação”.
 
 Ainda de acordo com o parlamentar, equilíbrio, seriedade, coerência e comprometimento com a verdade devem guiar os trabalhos da CPI. “É preciso haver o mínimo de equilíbrio em relação aos trabalhos desta CPI. As primeiras semanas foram dedicadas integralmente a oitivas que atenderam o comando da CPI e a oposição, focadas no governo federal. É preciso agora ir um pouco além: os documentos estão chegando, as revelações estão aparecendo. É preciso seguir o caminho do dinheiro, começar a olhar para os indícios. Está claro que a intenção da oposição é impedir que sejam investigados atos de corrupção. Isso nós não podemos aceitar”, acrescentou o líder do Democratas.
 
‘Não há informações seguras sobre uso da vacina Sputinik’
 
O parlamentar rondoniense também questionou o diretor-presidente da Anvisa sobre a liberação da vacina Sputinik. O imunizante foi adquirido por um consórcio de estados da Região Norte e Nordeste, mesmo sem previsão de autorização para uso no Brasil. Segundo explicou Antonio Barra Torres, no momento de avaliação técnica da Anvisa não havia informações confiáveis sobre a efetividade e segurança da vacina. Torres explicou que o adenovírus, usado para carregar o material genético do coronavírus, é capaz de se reproduzir e pode causar doenças.
 
“Veio uma informação da Argentina, que é bastante relevante, a vacina Sputinik comparece com um percentual de 57% da vacinação. Entretanto, dos eventos adversos apontados, ela comparece com 92%.  Então, na questão dos países em que se é falado, que está aprovado em muitos países, o número não é esse. Pode até estar aprovado, mas que esteja utilizando a vacina, na data da nossa decisão, 23 disseram que não tinham utilizado. E mais 20 receberam doses muito pequenas. E 11 simplesmente não responderam o nosso questionamento”, disse.
 
Marcos Rogério acrescentou, por sua vez, que até o momento nenhum país fez uma análise criteriosa sobre a Vacina Sputinik V, e que o único a fazer um estudo mais aprofundado foi o Brasil.
 
“A Anvisa foi a primeira autoridade de peso regulatório no mundo que avaliou, com alguma seriedade, os documentos disponíveis sobre a Sputinik. Foi a primeira agência a fazer uma crítica séria sobre a vacina russa”, concluiu o senador.
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