A operação Reciclagem, deflagrada pela Polícia Federal nesta última semana que colocou quatro prefeitos e um ex-deputado estadual atrás das grades continua apontando conhecidos nomes da politica rondoniense que supostamente estariam envolvidos em um esquema de pagamento de propina para a concessão de contratos públicos.
Entre esses nomes está o do ex-deputado federal, Carlos Magno, que de acordo com as investigações da Polícia Federal, recebeu dinheiro em nome do prefeito de Ji-Paraná, Marcito Pinto, das mãos do proprietário das empresas donas do contrato com a prefeitura na coleta de lixo.
De acordo com a PF, Magno queria um repasse de R$ 30 mil por cada contrato, totalizando R$ 60 mil, mas acabou recebendo por mês R$ 10 mil entre setembro e outubro de 2019.
Na deflagração da operação Carlos Magno foi alvo de mandado de busca e apreensão em sua residência, porém não houve expedição de mandado de prisão.
Em 2018 Carlos Magno foi candidato ao Senado e obteve 163.859 (12,13% dos válidos) em todo o estado de Rondônia.