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EMERGÊNCIA: Ellis Regina pede ajuda aos ribeirinhos da cheia do rio Madeira
Segundo ela, o Município está demorando demais para fazer o atendimento dessas famílias enquanto a cheia avança, dizima plantações e expõe os habitantes dos distritos a inúmeras situações de necessidade
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Foto: Divulgação
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A vereadora Ellis Regina fez ontem um discurso duríssimo em tom de alerta contra a Prefeitura de Porto Velho em relação à situação em que vive centenas de famílias que moram nos distritos do Baixo Madeira e que já tiveram suas casas invadidas pela cheia do rio Madeira em 2019. Segundo ela, o Município está demorando demais para fazer o atendimento dessas famílias enquanto a cheia avança, dizima plantações e expõe os habitantes dos distritos a inúmeras situações de necessidade.
Através de seu celular, ela mostrou diversas fotos dos distritos de Nazaré, São Carlos e Calama, durante seu pronunciamento, com várias casas já tomadas pelas águas do rio e que procurou a Coordenadoria da Defesa Civil para pedir explicações sobre o planejamento do município para estas famílias. Para sua surpresa, a Defesa Civil está aguardando o Decreto de Calamidade Pública para agir. “O Município não precisa aguardar calamidade pública para agir”, disse a vereadora.
Segundo ela, a população ribeirinha precisa urgentemente de água potável e comida. “Os poços já estão contaminados e essas populações vivem da caça e da pesca, pois não dispõe de recursos financeiros. O tal plano de contingência já deveria estar levando provisionamento e abrigo para essas pessoas e não esperar por uma calamidade. No vizinho Estado do Acre, pequenas cidades já estão recebendo do Governo água e comida e aqui que é uma capital, as vítimas da enchente ainda não receberam nada”, disse.
A vereadora alertou a Defesa Civil que na grande cheia de 2014, o Município decretou calamidade pública e pediu ajuda financeira ao Governo Federal no valor de R$ 4 milhões, dos quais só foram enviados R$ 600 mil. “Esse dinheiro, ou parte dele, ainda está na conta da Prefeitura e o Município deveria estar utilizando para aquisição de água e comida para os desabrigados”, finalizou.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!
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