SEM MANDATO: Raupp terá de se defender no Rio e em Curitiba, nas ações da Lava Jato

Raupp deixou o Senado da República no último dia 31 e com isso, perdeu o foro privilegiado que o mantinha intocável, começa a colocar as barbas de molho.

SEM MANDATO: Raupp terá de se defender no Rio e em Curitiba, nas ações da Lava Jato

Foto: Divulgação

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Desprovido do manto protetor do mandato de Senador que o mantinha intocado no Supremo Tribunal, o agora ex-senador Valdir Raupp tremeu nesta terça-feira, coma prisão de Paulo Preto – operador financeiro do PSDB paulista – e busca e apreensão na casa do ex-senador Aluísio Ferreira Nunes. Aliados e ex-aliados mais próximos garantem que Raupp já está consciente de que terá de dividir seu tempo entre a Justiça Federal do Rio de Janeiro e a 13ª Vara da Justiça Federal, em Curitiba, que processa a maior parte das ações da Operação Lava Jato.

 

O ex-senador Valdir Raupp (MDB/RO), que deixou o Senado da República no último dia 31 e com isso, perdeu o foro privilegiado que o mantinha intocável, começa a colocar as barbas de molho.

 

Citado várias vezes por ter recebido recursos suspeitos provenientes de empreiteiras já condenadas na Lava Jato, o ex-senador já teve um apartamento penhorado pela justiça, na semana passada recebeu mais uma notícia que o deixou preocupado, quando a Procuradoria-Geral da República (PGR) recomendou na sexta-feira (15) ao Supremo Tribunal Federal (STF) enviar o seu inquérito à Justiça Federal do Rio de Janeiro.

 

O pedido foi encaminhado ao ministro Edson Fachin, relator do inquérito. Como Valdir não se reelegeu senador em 2018, perdeu o direito ao foro privilegiado.

 

A PGR argumenta que os crimes investigados aconteceram no Rio de Janeiro e, por isso, recomenda o envio do processo para a Justiça carioca.

 

Entenda

 

Raupp é suspeito de participar de esquema de corrupção envolvendo a Usina Hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira. Segundo a denúncia do Ministério Público, o ex-senador teria recebido propina para a execução das obras na usina hidrelétrica pela empresa.

 

O grupo Odebrecht e a Construtora Andrade Gutierrez teriam feito o compromisso de repassar até R$ 20 milhões em propina e, de acordo com os delatores, um dos beneficiários dos valores era o então senador Valdir Raupp.

 

Na época da abertura do inquérito, Valdir Raupp afirmou que “recebeu com tranquilidade” a citação nas declarações de “delatores que no desespero falam e ninguém pode impedir”.

 

Em fevereiro de 2018, o delator e ex-executivo da Odebrecht Henrique Valladares afirmou em depoimento que Valdir Raupp pediu que a empresa contratasse seu sobrinho para trabalhar no consórcio da usina hidrelétrica Santo Antônio.

 

Apesar de não ter sido contratado, Henrique Valladares disse que o sobrinho de Valdir recebeu pagamento do consórcio entre Odebrecht e Andrade Gutierrez.

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