Confira a coluna
Foto: Rondoniaovivo
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PAROU DE NOVO
Apenas 20 ônibus circularam pela capital na manhã de sexta-feira (25). Motoristas e cobradores disseram que não havia óleo para abastecer os demais veículos. A situação causou um transtorno típico de dia de greve. Levou mais de hora para que alguns veículos pudessem passar em determinadas já que acabou sendo feita uma rota escalonada. Quando veículos que atendem a zona Leste chegaram nos pontos, completamente lotados, houve muita confusão. Motoristas e cobradores teriam sido ameaçados pela população revoltada com a demora. Diante das ameaças a categoria parou todo o sistema. O Consórcio Sim informou que estava abastecendo os veículos aos poucos e em nota pediu para que motoristas e cobradores se apresentassem ao local de trabalho.
JUSTIÇA AVISADA
Na audiência realizada no TRT ( Tribunal Regional do Trabalho ) na manhã de terça-feira (22) a Diretora Geral do Consórcio SIM, Lediana Guedin Lopes, esclareceu que esse problema poderia ocorrer uma vez que a empresa não teria mais receita para cobrir os custos de manutenção da frota. O mais grave nisso tudo é que a empresária deixou isso claro para a justiça, os trabalhadores e, principalmente, o prefeito Hildon Chaves, inclusive salientando que desde junho do ano passado o Consórcio Sim protocolou documento na prefeitura dizendo não querer mais gerir o transporte público na capital. Ora, se o Consórcio afirma não ter mais como operar o sistema qual a razão da prefeitura para insistir em uma situação que sem sombra de dúvidas sói vai trazer prejuízo à população.
Diretora Geral do Consórcio SIM, Lediana Guedin Lopes
DECRETO DE INTERVENÇÃO
A manhã de sexta-feira (25) na capital começou parecida com o dia anterior. Com tumulto e confusão. Cumprindo decreto governamental a Polícia Militar bloqueio a Estrada da Penal permitindo apenas a passagem de agentes penitenciários em serviço. Nem moradores podiam cruzar. A explicação era de que haveria uma varredura nos presídios já com o novo efetivo de 33 policiais militares da reserva convocados para atuar nas cadeias de Porto Velho.
MULHERES DE PRESOS FIZERAM OUTRO PROTESTO
Tão logo ficaram sabendo da situação de intervenção os parentes de presidiários e as mulheres dos presos também bloquearam a estrada em um trecho 500 metros distante do ponto onde havia o bloqueio da PM. Estavam revoltadas com a nova proibição de não poder passar e com a falta de informações. Teriam sido informadas que havia detentos feridos nos presídios. Renato Suff, capitão da PM e negociador em situações de conflito, conversou com as mulheres e conseguiu acalmá-las dando a palavra de que não tinha ninguém ferido no presídio.
Renato Suff, capitão da PM à esquerda.
MORADORES IRRITADOS
A intervenção nos presídios também afetou moradores da região que ficaram revoltados com a proibição de não poder passar pelo local até mesmo para poder chegar em casa. Havia a opção de um desvio bastante longo que irritou ainda mais as pessoas. Em entrevista coletiva o porta voz da PM, Alex Miranda, disse que não adiantava as pessoas reclamarem. A ordem do governador era para ser cumprida. Só após um “pente fino” no Sistema Prisional seria avaliada a liberação para acesso ao local.
RESTRIÇÃO ATÉ PARA CUMPRIMENTO DE ORDEM JUDICIAL
Uma Oficial de Justiça chegou no Sistema Prisional levando um Alvará de Soltura assinado pelo Juiz da Vara de Execuções Penais. Não pode passar pelo bloqueio. A servidora do judiciário ficou mais de hora aguardando no local uma decisão dos comandantes da intervenção. Uma decisão austera que afeta diretamente pessoas que nada tem a ver com uma crise provocada em parte pelo próprio poder público precisa muito bem ser avaliada. Existem casos, e muitos, em que o bom senso deve prevalecer. Qual o risco que uma moça, devidamente identificada como servidora do judiciário, poderia causar ao ambiente intervencionista?
NOVAS ROTAS
O Deputado Federal Eleito Coronel Chrisóstomo PSL/RO esteve em audiência no gabinete do Ministro da Infraestrutura TARCÍSIO GOMES DE FREITAS, tratando das estradas de Rondônia, 364, 429 e 163, da internacionalização do aeroporto de Porto velho, aeroporto de Ji-Paraná, Costa Marques e Guajará. Também prometeu “brigar” pela criação de uma linha aérea diária com saída de Cuiabá, passando em Vilhena, Ji Paraná, Porto velho e Manaus. E no retorno incluindo escala em Cacoal. O deputado diz que esses trechos são de suma importância para os empresários e população em geral. Pura verdade. Novas linhas aéreas tornariam o trabalho mais acelerado e competitivo no estado.
Deputado Federal Eleito Coronel Chrisóstomo PSL/RO
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