Vereadora propões alteração em lei municipal para gratuidade no transporte coletivo a alguns pacientes
Foto: Divulgação
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Esta semana, na última terça-feira (27), a vereadora Joelna Holder (MDB) se reuniu com representantes da prefeitura e de entidades que representam deficientes e portadores de doenças crônicas de Porto Velho, para tratar do projeto de lei que altera a Lei Municipal nº 1.695, que dispõe sobre transporte público gratuito em Porto Velho.
O projeto de lei é da autoria de Joelna Holder e está sendo discutido com os grupos de interesse desde maio de 2018. A proposta principal é incluir na lei municipal já existente os grupos de portadores de HIV, portadores de espectro autista, epilepsia, deficientes ostomizados, câncer, renais crônicos, hepatopatia crônica, deficiente de visão monocular, deficientes ostomizados, desde que considerados de baixa renda.
Na sala de reunião estavam presentes o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), os secretários de Trânsito e Mobilidade Urbana, Carlos Costa, e de Assistência Social e Família, Claudinaldo Leão, representantes do Serviço de Atendimento Especializado (SAE) da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), da Federação dos Deficientes Físicos de Rondônia (Feder), do Grupo Sonhar é Viver, da Associação dos Portadores de Hepatite Crônica de Rondônia.
Por meio dos representantes, foram ouvidas as instituições presentes na reunião que relataram as dificuldades com o transporte público em Porto Velho.
Para o presidente do Grupo Sonhar é Viver, Eduardo da Silva, este projeto será muito importante para os portadores de HIV. “Temos colegas que não têm condição de pegar a medicação muitas vezes por não terem dinheiro para pagar a passagem de ônibus”, conta.
Telma Araújo dos Santos, presidente da Feder, mencionou a dificuldade que os deficientes ostomizados têm para conseguirem transporte gratuito. Durante a reunião Joelna Holder relatou a dificuldade de pacientes em tratamentos que estão desassistidos pelo poder público municipal.
“Existem pacientes que utilizam bolsa de colostomia, hepatopatas crônicos, portadores de deficiência monocular que muitas vezes não têm condições de pagar para se deslocarem pela capital, necessitando se deslocarem para hospitais, laboratórios e outros lugares muitas vezes distantes”, declara.
Diante das dificuldades relatadas, foi sugerido pelo prefeito a criação de um grupo de trabalho para estudar uma alternativa que possa atender as necessidades destes pacientes, estudando a viabilidade da proposta. Uma das hipóteses ditas por um dos secretários foi a criação de uma linha de ônibus gratuita, que circule de forma que estes grupos possam ser atendidos.
A reunião foi encerrada com as palavras da vereadora Joelna Holder, que reafirmou seu compromisso com a população de Porto Velho. “Nós estamos muito felizes com essa conquista e aguardem as próximas notícias. Em breve Porto Velho terá um novo serviço para atender estes grupos, revolucionário e inovador”, acredita.
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