Foto: Divulgação
Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.
Depois do “Outubro Rosa e do Novembro Azul”, movimentos que buscam, respectivamente, conscientizar a sociedade sobre o câncer de mama e próstata, temos, agora, o “Maio Amarelo”. O projeto, de autoria do vereador e presidente da Câmara Municipal de Porto Velho, Maurício Carvalho (PSDB), foi aprovado, em primeira discussão e votação, na sessão ordinária desta última segunda-feira 18, por 18 votos favoráveis e três ausências de plenário, e visa fomentar ações preventivas que contribuam para redução de acidentes e mortes no trânsito da capital.
Louvável a ideia do vereador Mauricio, evidenciando, assim, que, prevenir acidentes de trânsito, não é só uma obrigação dos governos federal e estadual, mas, também, da prefeitura, por meio de campanhas educativas e sinalização eficiente. Infelizmente, para alguns condutores irresponsáveis, as inúmeras campanhas de trânsito não têm servido para nada. Nem mesmo as pesadas multas que vêm sendo aplicadas parecem conscientizar essas pessoas, que insistem em fazer de seus veículos instrumentos da morte para si e para os outros.
Por outro lado, o poder público municipal, por meio da Secretaria de Trânsito, Mobilidade e Transporte, não vem cumprindo o seu papel, adequadamente, sobretudo quando ignora a execução de um planejamento urbano eficaz para melhorar o ordenamento da cidade e a circulação de veículos, o que certamente contribuiria para reduzir os acidentes. O secretário Marden Negrão deveria observar o sistema de tráfego usado nos médios e grandes centros, onde lombadas e tartarugas não são colocadas em cada esquina, como ocorre em Porto Velho.
O trânsito louco de Porto Velho vem mutilando e ceifando vidas inocentes e enlutando lares, que, na perda irreparável de um ente querido, ver a atribuída a irresponsabilidade de energúmenos que ainda não descobriram o significado da palavra vida. A batalha do trânsito jamais poderá ser vencida se o combatente pela vida estiver apenas de um lado. A Câmara Municipal fez a sua parte. Agora, é esperar para ver até quando o executivo municipal vai continuar empurrando o problema com a barriga.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!