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Um site de noticia da região perguntou aos leitores em quem eles votariam, se a eleição fosse hoje, para governador de Rondônia. E mostrou cinco possíveis candidatos. O resultado deveria servir de uma análise criteriosa, não somente por parte daqueles que estão na política, como também dos que intencionam entrar nesse terreno minado, mas altamente lucrativo.
Toda eleição tem suas peculiaridades e cada eleição é sempre uma nova eleição. Entretanto, o que mais tem desertado minha atenção, a cada pleito, é o elevado índice de rejeição à classe política em percentuais alucinantes, principalmente depois que a operação Lava Jato entrou em curso.
Isso indica, de maneira inquestionável, que muita coisa precisa ser mudada. E com urgência, começando pelo manuseio do erário, passando pelo derrame acintoso de recursos nas campanhas eleitorais, até a postura dos políticos diante das necessidades sociais.
A classe política desponta, hoje, como um dos segmentos mais desacreditados da sociedade. Ao contrário de os partidos e suas “lideranças” buscarem debruçar-se sobre os incômodos dados, permanecem alheios aos fatos. É como se nada compreendessem do problema, ou se nada lhes interessasse saber qual seu próprio conceito diante da opinião pública.
Lamentavelmente, essa gente sempre encontra um jeito de provar-se merecedora da sociedade e, assim, amealhar os votos de que precisa para permanecer na crista da onda politica, desfrutando das delícias do poder e, o que é pior, construído fortunas, enquanto o povo continua comendo o pão que o diabo amassou, engoliu e regurgitou.
Mas um dia isso vai mudar. Ou melhor, já começou. E o povo, por sua vez, não pode ficar apático a esse processo de mudança. Pelo contrário, precisa participar mais ativamente. Como? Comparecendo às urnas, em massa, no próximo ano, e rifando de uma vez por todas às pretensões dessa casta miserável.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!