A notícia correu como rastilho de pólvora e provocou uma onda de boatos, todos desmoralizantes para Gleisi Helena
Foto: Divulgação
Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.
Os depoimentos de colaboração premiada de executivos e ex-diretores da Odebrecht, no âmbito da Operação Lava-Jato, têm estarrecido o País nos últimos dias por conta da naturalidade com que os delatores tratam o desvio de bilhões de reais do suado dinheiro do contribuinte, sem contar a reação mentirosa dos acusados de corrupção.
Esse cenário certamente provocará sérias consequências na política nacional, com direito a levar algumas legendas ao quase desparecimento, mas em alguns casos certos detalhes têm causado sérios constrangimentos familiares, se é que determinadas situações já não eram conhecidas.
Ré por corrupção no Supremo Tribunal Federal (STF), denunciada ao Ministério Público Federal (MPF) por sete delatores do Petrolão e investigada em três operações da PF, a senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT-PR) poderia consolar-se com a ideia que nada pior poderia acontecer. Porém, nem tudo sai de acordo com o script dos corruptos.
Na lista de codinomes dos que recebiam propinas do Grupo Odebrecht, revelada por um dos delatores, a senadora petista era identificada como “Amante”. A notícia correu como rastilho de pólvora e provocou uma onda de boatos, todos desmoralizantes para Gleisi Helena.
A história pessoal de Gleisi, marcada pelo alpinismo social, foi relembrada. Sua relação com o ex-ministro Paulo Bernardo da Silva (Planejamento e Comunicações), quinze anos mais velho, acabou esmiuçada pela maledicência popular. Não faltou quem lembrasse que os codinomes aplicados pela Odebrecht costumam ter relação com a vida real dos beneficiários das propinas. Gleisi era conhecida por dois codinomes sugestivos: “Coxa”, apesar de torcer pelo Atlético Paranaense, e “Amante”, que induze as especulações mais tenebrosas.
Todos esses elementos surgem em momento especialmente delicado para Gleisi, que apesar do seu prontuário na Lava-Jato e da difícil condição de ré no STF foi ungida por Lula para presidir o PT em âmbito nacional, em substituição ao enfadonho e dissimulado Rui Falcão.
A senadora, que aparece como beneficiária de um esquema criminoso comandado pelo marido (a afirmação é dos investigadores da Operação Custo Brasil) – que subtraiu mais de R$ 100 milhões de servidores federais –, terá de enfrentar insinuações de outra natureza após a revelação de seu segundo codinome nas planilhas de propinas da Odebrecht.
A política de comentários em notícias do site da Rondoniaovivo.com valoriza os assinantes do jornal, que podem fazer comentários sobre todos os temas em todos os links.
Caso você já seja nosso assinante Clique aqui para fazer o login, para que você possa comentar em qualquer conteúdo. Se ainda não é nosso assinante Clique aqui e faça sua assinatura agora!
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!