Desdobramento da Lava Jato torna mais difícil volta de Dilma

Desdobramento da Lava Jato torna mais difícil volta de Dilma

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Foto: Divulgação

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Após uma safra de notícias ruins da Lava Jato para o PMDB, a Operação Custo Brasil traz o PT de volta ao centro dos holofotes. Uma diligência na sede nacional do partido tem peso simbólico forte, provocando mais desgaste de imagem da legenda. Essa ação, um desdobramento da Lava Jato, produz ainda mais dificuldades para a estratégia da presidente afastada, Dilma Rousseff, de tentar voltar ao poder.

 
Paulo Bernardo é um quadro importante do partido. Foi ministro nos governos Lula e Dilma. Bernardo é o primeiro ex-ministro de Dilma alvo de um pedido de prisão. No caso dele, é uma ordem de detenção preventiva. Em relação ao ex-ministro da Previdência Carlos Gabas, amigo de Dilma, as providências foram um convite para depor e uma ação de busca e apreensão na sua casa. Até hoje, o preso mais próximo a Dilma era o marqueteiro João Santana.No primeiro mandato da presidente, Paulo Bernardo foi ministro das Comunicações. Da ala moderada do PT, ele foi muito criticado pelo partido por resistir às pressões pela regulamentação da mídia.

No governo Lula, Bernardo comandou o Planejamento. Sempre teve bom trânsito com o empresariado e outros partidos políticos. Bernardo e a senadora Gleisi Hoffmann, com quem é casado, negam as acusações feitas no âmbito da Lava Jato. A defesa dele diz que a prisão é arbitrária.

 
Cassação à vista
 
Mais uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) contra Eduardo Cunha torna provável a cassação do mandato do presidente afastado da Câmara. O Supremo decidiu ontem transformar Cunha em réu numa segunda ação na corte.Na Câmara, a recomendação de perda do mandato é baseada na acusação de que o peemedebista mentiu à CPI da Petrobras quando disse que não tinha conta no exterior.O Supremo aceitou ontem transformá-lo em réu justamente pela acusação de possuir uma conta na Suíça para receber propina. Diante da decisão do Supremo, os deputados não têm condição política de dar a Cunha uma pena menor do que a cassação. Portanto, agrava-se uma situação que já era ruim do ponto de vista político e jurídico.

Cunha esperava virar réu novamente no Supremo. No entanto, tinha esperança de manter a mulher e a filha com ele no mesmo processo, já que tem foro privilegiado. O STF rejeitou esse pedido.As duas deverão ser investigadas e julgadas pelo juiz Sérgio Moro, que era tudo o que Cunha não queria, porque teme uma condenação rápida em Curitiba. A defesa delas ainda tentará transferir as investigações para a Justiça Federal do Rio de Janeiro, mas é mais provável que o caso fique com Moro.Num contexto em que Cunha vai ficando sem saída, não devem ser descartadas as possibilidades de delação premiada e de renúncia à presidência da Câmara, apesar de negativas recentes dele em relação a esses dois temas.
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