JBS e Odebrecht doaram para Gurgacz, mais de R$ 933 mil em 2014
Foto: Divulgação
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O senador Acir Gurgacz (PDT-RO) está avaliando a possibilidade de mudar seu voto em relação a presidente Dilma Rousseff, que está afastada da presidência por conta das chamadas “pedaladas fiscais”, em que ele é relator no Senado e, assim como o PT e a própria presidente, “não vê crime na manobra”.
Além dele, o senador carioca Romário Faria (PSB) também está avaliando a possibilidade.
No caso de Gurgacz, ele nunca escondeu a contrariedade em votar contra a presidente na sessão de afastamento, indo contra a determinação do PDT, que está fechado com Dilma desde o começo. Gurgacz atualmente integra a executiva nacional do partido, é secretário de Relações internacionais e presidente estadual da legenda. Ao jornal O Globo, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi garantiu que o senador vai mudar seu voto e apoiar o retorno de Dilma Rousseff ao cargo.
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E o PDT tem grandes motivos para manter o apoio à Dilma e ao PT. Nas eleições de 2014, a JBS Friboi foi a segunda maior doadora de campanha para Gurgacz, repassando R$ 833.328, conforme consta na prestação de contas do senador. O primeiro foi ele próprio, com R$ 1.570.599,48.
Quem também doou para ajudar na eleição de Gurgacz em Rondônia foi a construtora Norberto Odebrecht, que assinou na semana passada um acordo de leniência e delação premiada com o Ministério Público Federal. A construtora se comprometeu a detalhar toda a movimentação do chamado “caixa 2” e pode comprometer cerca de 300 políticos de todo o país.
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