Participação da mulher na política - Por Jaqueline Cassol
Foto: Divulgação
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Jaqueline Cassol, advogada e presidente do PP-RO para o COMJUSTICA.COM
‘‘Se uma mulher entra na política, muda à mulher. Se muitas mulheres entram na política, muda à política’’. (Michelle Bachelet Ex - presidente do Chile)
A luta por igualdade, liberdade e a participação em diversos grupos de debates têm feito parte da história das mulheres na construção das sociedades. Assim, podemos afirmar, também, que a presença feminina na política tem se tornado cada vez mais importante na consolidação da democracia brasileira e na defesa da igualdade de direitos.
As mulheres vêm se destacando em vários setores da sociedade e não podem ficar longe da política. Assim, o PP Mulher vem para fomentar a ideia de que as mulheres precisam participar mais.
O principal objetivo do PP Mulher é aumentar a representatividade feminina do partido nos poderes Legislativo e Executivo, evidenciando a necessidade de cada vez mais inserirmos a mulher na política do nosso País, mostrando sua importância na construção de uma sociedade mais justa e equânime.
O PP Mulher tem o objetivo de formar mulheres líderes e conscientizar o público feminino do seu valor na política nacional, considerando importantíssima a participação da mulher na sociedade brasileira.
Realidade Atual
Atualmente, nós mulheres, somamos mais da metade da população (51,3%), todavia, ocupamos um percentual de menos de 15% dos eleitos.
Então, por que ainda somos tão poucas no poder? O que é possível fazer para mudar essa realidade?
Levantamentos revelam que menos de 10% das prefeituras são dirigidas por mulheres. Nas Câmaras de Vereadores, apesar de termos um número um pouco maior, esse percentual não ultrapassa 12%. Nas Assembleias Legislativas, o quantitativo fica em torno de 10%.
Em 2015, as mulheres são 9,94% da Câmara, contra os 8,77% da legislatura iniciada em 2011. Com 51 deputadas eleitas, a bancada feminina da Câmara dos Deputados pouco cresceu em relação às eleições de 2010, quando 45 mulheres foram escolhidas nas urnas. Se no início da atual legislatura, elas representavam 8,77% dos 513 deputados, em 2015 são 9,94%.
No Senado Federal também não temos uma representativa feminina expressiva, tanto que, nas últimas eleições apenas cinco novas senadoras foram eleitas. Elas se juntaram a seis senadoras atualmente em exercício com mandato até 2019, totalizando uma bancada de 12 parlamentares. As mulheres representam 13,6% dos 81 senadores.
Na disputa dos governos estaduais, apenas uma, Suely Campos (PP), de Roraima, foi eleita.
Vem, então, o contraste estimulante: o cargo maior da República está ocupado, por uma mulher.
Diante desse fator positivo devemos nos unir e, juntas, conquistar uma parcela maior de representatividade junto aos Poderes Legislativo e Executivo, pois esse ano, 2016, é ano de eleições municipais.
Para ajudar a construir um país mais justo e igualitário, são essências dois passos:
1- Filie-se a um partido político e participe das ações desenvolvidas por ele.
2- Candidatem-se nas próximas eleições.
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