Mariana Carvalho mobiliza a sociedade para participar de CPI
Foto: Divulgação
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Vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito da Violência Contra Jovens Negros e Pobres, a deputada Mariana Carvalho está mobilizando segmentos da sociedade para participar de audiência pública, da CPI da Câmara dos Deputados, que está prevista para o dia 06 de julho de 2015,a partir das 14 horas na Assembleia Legislativa de Rondônia.
Além de divulgar o portal lançado com objetivo de promover a participação da população nos trabalhos do colegiado, a tucana está coordenando uma articulação que visa convidar autoridades e cidadãos no Estado, visando o fortalecimento das políticas públicas em defesa desse grupo social.
Na noite desta quarta – feira , 17, assessores da parlamentar e integrantes do Tucanafro, ala do PSDB que busca políticas de promoção da igualdade sociorracial, realizaram uma reunião na sede da legenda na Capital para traçar as diretrizes dessa ação que visa criar uma comissão para fortalecer a defesa da causa.
Em Brasília também nesta quarta – feira, Mariana Carvalho participou de audiência pública da CPI que contou com a participação da ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, Eleonora Menicucci.
Segundo Mariana, a ministra pediu aos integrantes da CPI que preveja, em seu relatório final, mecanismos de proteção a mulheres familiares de jovens assassinados no Brasil. “É pertinente essa solicitação, tendo em vista que os atos de violência atingem toda a família da vítima, e principalmente as mães”.
Conforme a ministra, esse aspecto da violência psicológica e psiquiátrica, a crueldade da morte que impacta na mãe, tem que ser olhado pela comissão. "É fundamental sair daqui uma proposta de lei, a exemplo da Lei Maria da Penha”, declarou.
Eleonora Menicucci ressaltou que o governo considera "crime de ódio" o assassinato de jovens negros e pobres no Brasil. "O crime de racismo, a ruptura de uma vida por racismo, é um crime de ódio que desagrega toda a família. A sequela daquela violência é irreparável.”, concluiu.
A CPI ouviu nesta quinta-feira (18) o ministro da Secretaria de Direitos Humanos, Pepe Vargas, que defendeu investigação federal de grupos de extermínio. Ele lembrou que o Ministério da Justiça está elaborando um pacto pela redução de homicídios, e sugeriu que os deputados incorporem essas duas sugestões no relatório da CPI.Ainda, segundo o ministro, se permanecer o quadro atual, mais de 42 mil adolescentes poderão ser assassinados nos municípios com mais de 100 mil habitantes até 2019, a contar de 2013.
Esse número é calculado pelo Índice de Homicídios na Adolescência, um dos indicadores utilizados pela Secretaria de Direitos Humanos.De janeiro de 2011 a maio de 2015, segundo números do Disque 100, da Secretaria de Direitos Humanos, cerca de 40% das 210 mil denúncias de violência contra adolescentes e jovens referiam-se a negros, contra aproximadamente 25% relativas a brancos.
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