Léo Moraes sugere que Estado faça convênio para formar policiais
Foto: Divulgação
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Deputado afirma que o Governo precisa contratar logo os agentes aprovados em concurso
O deputado Léo Moraes (PTB), em discurso na sessão ordinária desta terça-feira (10), na Assembleia Legislativa, destacou sua preocupação em relação ao fechamento de postos policiais em bairros da capital e sugeriu à Segurança Pública do Estado que faça um convênio com instituição de ensino privado, já que tem alocação orçamentária para que os agentes da Polícia Civil aprovados possam fazer o Curso de Formação e sejam finalmente contratados.
Para o parlamentar, o Estado não pode esperar seis meses, um ano, para que a Escola de Polícia seja reformada. Ele disse que o concurso público da Polícia Civil em vigência não atende à demanda porque foi ínfimo, já que tinha como principal função suprir a defasagem e por conta da falta de reforma da Academia de Polícia os aprovados ainda não foram chamados para fazer o Curso de Formação. Destacou que em 2005 foram contratados 850 policiais datiloscopistas, peritos e delegados que fizeram o curso através de convênio.
Disse que recebeu a informação de que o Posto de Polícia no Bairro Caladinho será fechado nesta quarta-feira e o do Jardim Santana já fechou. “A falta de ronda extensiva e monitoramento gera receio na população. Já oficiei ao Comando e Sesdec que nos dêem um retorno sobre esta situação. Os malefícios vão surgir a curto, médio e longo prazo”, ressaltou.
Em aparte, o deputado Aélcio da TV (PP) disse que a insegurança existe hoje na capital, independente do bairro e que o quantitativo de policiais tem diminuído drasticamente. “Hoje temos menos policiais do que há 20 anos e a população dobrou. O posto policial no bairro traz segurança aos moradores e precisamos retomar esta discussão. A maioria das escolas tem sido invadida e depredada. Nossa cidade hoje vive uma sensação de insegurança, de caos”, destacou.
Em aparte, o deputado Adelino Follador (DEM) disse que não é só Porto Velho que tem sofrido por conta da violência, citando que em Monte Negro houve assalto à mão armada em um posto de combustível. “O número de vagas do concurso público é irrisório. Os policiais que passaram no concurso não vão suprir a demanda dos que já estão indo para a reserva”, observou.
Em aparte, o deputado Jesuíno Boabaid (PTdoB) explicou que a lei que havia sobre o serviço voluntário foi extinta e era o que conseguia aumentar o efetivo. “Fui informado que só vão chamar 240 policiais o que não vai resolver o problema. Está havendo atentado contra policiais militares e a violência está crescendo”, afirmou.
Sobre a corrupção nacional, envolvendo a “Operação Lava-Jato”, o deputado Léo Moraes disse que utilizar o aparelhamento estatal fazendo projetos para retransmitir valores ilícitos a parlamentares é um absurdo. “Não podemos aceitar os favorecimentos a partidos. O rigor da lei ainda é o mesmo e que não tem sido cumprido pela presidente Dilma Roussef”, lamentou.
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