Há décadas, servidores do estado de Rondônia vêm lutando para serem transpostos para os quadros da União, mas os burocratas do governo Dilma não deixam.
Foto: Divulgação
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É comum, em período eleitoral, políticos e candidatos encontrarem soluções milagrosas para todos os problemas que angustiam a sociedade. Por exemplo, Roberto Sobrinho ficou oito anos na prefeitura de Porto Velho, sem, contudo, conseguir concluir um viaduto. Agora, vem o senador Valdir Raupp (PMDB) e garante que, logo, os três monstrengos deixados pelo petista serão concluídos pelo DNIT e, consequentemente, entregues à população.
Há décadas, servidores do estado de Rondônia vêm lutando para serem transpostos para os quadros da União, mas os burocratas do governo Dilma não deixam. Entretanto, o suplente de senador Odacir Soares assegura que tem a fórmula mágica para resolver o impasse em menos de três meses.
Mas, e o eleitor, o que ele realmente acha de tudo isso? Estaria ele satisfeito com o que vê e ouve durante as campanhas eleitorais? Será que ele tem tirado algumas lições, ainda que de forma sintética, das reais intenções dos candidatos? E o retorno prático dos discursos políticos, nessas ocasiões, tem correspondido às expectavas do eleitorado?
Essas são apenas algumas das indagações que precisam,desde já, compor o mosaico das preocupações dos que vão às urnas no próximo dia 3 de outubro. O embate eleitoral é próprio do regime democrático, mas é preciso que o eleitor fique atento às propostas dos candidatos, para, depois, não dizer que foi enganado.
É muito importante que o eleitor faça uma leitura ampla e consciente, sem preconceito e isento de amarras, das propostas dos candidatos, procurando separar o joio do trigo, a verdade da mentira mais soez. Essa é uma tarefa importante do ponto de vista da cidadania, embora a maioria dos discursos não passe de um jogo de retórica, vazio de conteúdo ético e social.
Nos dias que nos separam do pleito, muita bobagem, muita promessa e muito desespero ainda serão testemunhados. Importa destacar, contudo, que o eleitor de hoje não é o mesmo de antes. Muitas coisas mudaram. Agora, a sociedade sabe como se mobilizar e exigir o respeito que é próprio dos cidadãos.
Raupp e Odacir podem até ter boas intenções, mas não restam dúvidas de que há um fosse abissal entre o que pregam e fazem na vida pública.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!